Foi através do realizador Leão Lopes que Solaris descobriu a Juve Arte, conta Valódia Monteiro: “O director do festival pediu a Leão Lopes que sugerisseum grupo cabo-verdiano para participar na Juve Arte e ele apontou o nosso nome. Enviámos uma proposta, que foi aceite, agora estamos a preparar a viagem.”
Na hora de decidir qual peça exibir, a escolha recaiu sobre “Psycho”. É que, como explica Herlandson Duarte, encenador e director artístico da Solaris, “primeiro, já encenámos essa peça várias vezes. E depois, Psycho não coloca problemas do ponto de vista logístico: o cenário é simples e em cima do palco só estão duas actrizes, Milanka Vera-Cruz e Lucilene Mota.”
Tudo pode, no entanto, não passar de um simples projecto. É que, embora estejam “garantidas a viagem Lisboa-Açores, alimentação e hospedagem”, “ainda não angariámos o dinheiro suficiente para as passagens São Vicente/Sal/Lisboa e vice-versa”, declara apreensivo o director artístico de Solaris.
Por isso, Herlandson Duarte lança um apelo dirigido especialmente às empresas e instituições culturais do país: que “nos ajudem a concretizar este projecto, pois queremos ir aos Açores representar o nosso país e mostrar a qualidade do teatro cabo-verdiano.”
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