29 julho 2008

Uma Crónica Desaforada do João Branco



Depois de várias reacções ao artigo escrito no Jornal A Semana por Herlandson Duarte, pensei não respondê-lo porque como se diz em bom crioulo, "Mei testom ca tem troco". O rapazinho não achou nada de positivo na peça. Ou seja, num país onde, segundo ele, "o teatro não existe", a peça Biografia dum Criôl é a pior proposta de sempre, mesmo que (assim mesmo com suas fraquezas técnicas) tenham chovido elogios de todo o lado (actores, músicos, artistas em geral, comunicação social, público).
Um artigo que desrespeita sobremaneira todo o trabalho artístico que tem envolvido o teatro cabo-verdiano, incluindo o trabalho da Companhia de Teatro Solaris a que pertence o autor do referido texto, e sobretudo o trabalho de uma das maiores figuras da cultura de Cabo Verde, reconhecido internacionalmente e condecorado por instituições e organizações diferentes, incluindo a presidência da República de Cabo Verde - o compositor Manuel d'Novas (Herlandson chamou o texto de ignorante, texto esse composto, na sua maioria, por letras das músicas de Manuel d'Novas).
Disse ainda que não truxe nada de novo com o Teatro Musical. É claro que não! E nunca tive sequer a pretenção de o dizer. Inclusive demonstrei-o em entrevista com a jornalista Teresa Sofia Fortes. Pelo menos tinha conhecimento, e inclusive falei sobre isso com o Sr. Manuel Neves (Sr. Nena), aquando de minha passagem pelo IX Curso de Iniciação Teatral, que eu e o Herlandson juntos frequentamos. É triste falar sem saber e dizer que o Grupo de Teatro Cena Aberta da Praia em 2005 (que grande asneira, meu Deus!). E digo mais... não trouxe novidade, mas fui o único com a coragem de encarar um género teatral que muitos poderiam e teriam capacidade suficente para fazer, mas não quereriam assumir tal responsabilidade.
Fomos dar uma volta ao bolg do João Branco (www.cafemargoso.blogspotcom), que é bastante esclarecedor. E aí sim há uma crítica. Opiniões, quer gostemos, sceitemos ou não. Mas não um cataclismo de asneira fruto de bastante dor-de-cotovelo.
Aproveito agora para deixar aqui atodos os que estiveram envolvidos no projecto, actores, técnicos, músicos, àqueles que apoiaram na produção, uma mensagem de enorme gratidão e um grande apreço pelo trabalho que fizeram durante esses duros meses de trabalho. Quanto aos que não ajudaram ou quiseram destruir, agradecemos na mesma porque são esses que nos obrigam a trabalhar mais e a engrandecer o nosso trabalho.
E deixamos agora este "plágio" ao blog do JB.
Neu Lopes
O Renascimento do Teatro Musical
1. Hoje, quando descia do Alto de S. Nicolau para o trabalho, um senhor chamou-me na rua para me dizer, mais ou menos, o seguinte: «fui ontem com a minha mulher ver a peça e fiquei muito contente. Adorei. Bela homenagem a Manuel d'Novas! Gostei principalmente de ver que tudo isto é também o resultado da vossa escola lá do Centro Cultural Português, que sempre nos vai oferecendo novos valores para o teatro das ilhas. Parabéns!».
2. Fiquei também eu satisfeito, embora o principal destinatário deste cumprimento não fosse eu, mas sim a Companhia Sarron.com que apresentou em reposição a peça «Biografia d'un Criôl», em duas sessões, ambas com um público que praticamente esgotou o auditório do Centro Cultural do Mindelo. Uma peça que, como sabemos, é acima de tudo um tributo não só à obra gigantesca desse mestre trovador que é Manuel d'Novas, mas também ao teatro musical que se fez no Mindelo durante décadas, desde os anos 30 com o Grupo Cénico dos Sokol's e, posteriormente, com os grupos teatrais ligados aos grémios desportivos, de onde se destacou o Grupo Cénico do Grémio Desportivo Amarante, que teve o seu apogeu na década de 50.
3. Ou seja, Neu Lopes e a sua equipa não se limitaram a construir um espectáculo de teatro corajoso, tecnicamente complexo e extremamente exigente. O que o Sarron tem feito de forma apaixonada, é resgatar uma tradição teatral que foi rainha durante muitos anos no panorama cénico mindelense. Mesmo que inspirado inicialmente na Revista à Portuguesa, este estilo de teatro musicado foi, à boa maneira mindelense, apropriada, assimilada e transformada em algo de novo na época, tendo não só a música e a coreografia, mas também o crioulo como instrumento fundamental, o que não deixou de ser notável naquela época.
4. Não sou crítico teatral, mas quando entro para uma sala de teatro carrego, como qualquer espectador, a minha vivência, as minhas referências, a minha experiência e conhecimento para dentro da plateia e é com tudo isso que faço os meus juízos de valor. Como qualquer espectador, repito. Isto quer dizer que não só todas as opiniões e as críticas são válidas mas que sobretudo são o espelho e carregam consigo um desenho da personalidade de quem as faz. No meu caso, por exemplo, que sou demasiado ansioso, sofro muito na plateia, porque entro com vontade de gostar, de dar uma boa resposta ao esforço que os elementos que estão em cima do palco fizeram para estar ali, porque sei bem o que custa, os sacrificios que se nos pede e exige a montagem de uma peça de teatro. Não há melhor tónico para mim do que sair satisfeito depois de ver uma boa peça de teatro.
5. Ainda há pouco tempo, e também a propósito desta temática, contava-me uma actriz amiga brasileira, que existe no Rio de Janeiro uma figura, quase iconográfica, no teatro carioca e brasileiro: uma senhora, já velhinha, que é o terror das companhias porque escreve para o jornal mais lido do Brasil a (sua) coluna de crítica teatral e ao que parece é absolutamente implacável, venenosa, contundente. Diz a lenda que ela começou o seu percurso no teatro como actriz e que um dia saiu uma crítica no jornal que arrasava a sua actuação numa determinada peça. Ao que parece a senhora não só nunca mais pisou um palco de novo, como passou para «o lado de lá», transformando-se na crítica mais feroz do meio teatral brasileiro... Vá-se lá saber porquê!
6. Fui ver o espectáculo duas vezes. O que sobrou de energia do elenco para superar graves problemas técnicos no primeiro dia, faltou um pouco no segundo, embora este tenha sido bastante melhor porque as deficiências de som foram praticamente resolvidas entre uma actuação e a outra. Não é, naturalmente, um espectáculo perfeito. Mas isso não existe. Em nenhum estilo, em nenhum país, em nenhuma circunstância. É, pelas razões acima apontadas, um desafio corajoso porque a maior parte dos actores que compõem o elenco era pouco experiente, no teatro, e mais ainda, na música, ou se quisermos, na interpretação musical.
7. Neu Lopes construiu toda uma dramaturgia a partir das letras das músicas de Manuel d'Novas e aqui reside o maior mérito desta obra: o seu conceito. Aquilo que alguns ignorantes podem considerar como «piada fácil só para fazer o público rir», são excertos de coladeiras do grande mestre, autênticas pinceladas sociais do meio urbano do Mindelo. O público não se ri porque a «piada é fácil», ri-se (e emociona-se) porque se identifica. Conhece aqueles expressões. Muitas delas em vias de extinção do nosso léxico crioulo. São tesouros patrimoniais que deviam ser mais estudados e preservados. O teatro aqui, também cumpre a sua função.
8. Assim, a dramaturgia está construída de uma forma inteligente. Claro, e isso é uma opinião minha, há ali cenas que não acrescentam muito ao fio condutor da história - quase toda ela feita a partir de uma das mais conhecidas e belas mornas de Manuel d'Novas - e não acrescentando nada, não precisavam de ali estar. Mas o teatro não é só racionalidade, é também emoção. Não é só cerebro, é também coração. E a peça era um tributo a um grande compositor, feito por um filho (biológico). Nada mais natural do que a vontade de colocar esta ou aquela cena, porque esta ou aquela música «merecem» estar no quadro musical do espectáculo. Penso que «Biografia d'um Criôl», com menos duas ou três cenas «paralelas» ficaria a ganhar em dinâmica, ritmo e qualidade.
9. A encenação e a cenografia não tem segredos nem surpresas, mas não tinham que ter. O estilo não o pedia nem exigia. A dinãmica do teatro musical, seja aqui, na Revista à portuguesa, ou na Broadway americana, e até no cinema musical, vive de um esquema simples e linear: entra personagem, cena, música, sai personagem. Na cenografia, o mesmo: telões pintados, geralmente por grandes mestres, com motivos relacionados com o tema da peça. Pode-se sempre inovar, mas como já disse aqui, não há espectáculos perfeitos. Costumo dizer que a justeza de uma encenação pode ser medida pelo número de vezes que mudamos de posição na nossa cadeira, ou ligamos o telemóvel para consultar as horas, enquanto público. Dito de outra forma, se não damos pelo tempo a passar, é porque o espectáculo está com o ritmo certo, melhor, que espectáculo e público, respiram ao mesmo ritmo, o que é ainda mais belo e mostra bem o supremo prazer do fenómeno teatral. E na peça do Sarron o tempo corre ligeiro e vi poucas luzes de telemóveis a se acenderem. Só pode ser um bom sinal!
10. Num elenco com quase 20 pessoas tem que haver desiquilíbrios. Mais ainda num grupo que avança pela segunda vez nesta aventura de montar um musical (o primeiro foi «Un Vez Soncent era Sabe», em 2006). Houve alguns actores que me surpreenderam pela forma competente como construiram os seus personagens. Outros, que claramente se sentiam pouco à vontade não só com o resgisto musicado como - e talvez principalmente - com a dificuldade acrescida relacionada com questões técnicas de amplificação sonora, ficaram aquém do que o desafio exigia. Mas o que mais me chamou atenção foi a coragem de todos eles para cantarem, em palco, sem serem cantores. Cantarem enquanto actores. Cantarem interpretando, sem sair do personagem. E juntando falas naturais, com as músicas e destas passar para as falas naturais com uma desenvoltura que desculpa alguma ineficácia ou tremideira, perfeitamente natural, dadas as circunstâncias.
11. Parece que a ante-estreia não correu nada bem. Um pouco como o primeiro espectáculo que assisti, que foi um desastre a nível técnico. Mas com disse no inicio, quando entro numa sala de espectáculo, não entro apenas como mais um elemento do público, mas também como encenador que sou, como professor que fui, como amigo que serei. Para o bem e para o mal. E devo dizer que qualquer grupo tremeria - quem sabe mais ainda - se tivesse que se sujeitar aos problemas técnicos vividos no primeiro dia pelo Sarron. Sairiam de cena antes de terminar a música, poderiam até parar o espectáculo. Mas não. The show must go on!
12. Belo tributo ao mestre Manuel d'Novas. O importante, do meu ponto de vista, e senti isso quando fui cumprimentar os actores nos camarins, é que todos tenham consciência das suas próprias deficiências, do que correu bem e do que correu mal, e saber que no teatro a morte e a vida convivem irmamente, lado a lado. Uma peça de teatro nasce e morre todos os dias, a cada apresentação. E não há partos sem dôr. E não há morte sem angústia. Mas há também a celebração da vida e a memória do que foi feito. Não se pode ser feliz sem isso, celebração e evocação. Não se pode viver bem sem isso. E é isso que o teatro nos dá.
13. Finalmente uma nota final óbvia, tantas vezes esquecida: o teatro é uma arte plural que permite dezenas de caminhos diferentes, abordagens contraditórias, teorizações diversas (quase tudo já experimentado e teorizado, porque hoje já ninguém inventa nada!), e nem por isso deixa de ser teatro. Podemos não nos identificar tanto, e por isso gostar menos. Podemos avaliar da qualidade do trabalho e isso no teatro até que é simples, porque esta é uma arte transparente e sem truques na manga. Mas não devemos desdenhar, minimizar ou desprezar só porque não é o nosso caminho, a nossa abordagem ou a nossa teoria. Podemos afirmar, como criadores, que não é este o meu caminho. Mas isso é que é fantástico: apesar da mesma paixão, cada um seguir o seu caminho, desbravar o seu percurso e fazer as suas descobertas. E partilhá-las na única arena possivel: o espaço cénico.
Mindelo, 28 de Julho de 2008
Fotografia de João Barbosa

23 julho 2008

Os Bilhetes para "Biografia dum Criôl" já estão à venda

Os ingressos para o Espectáculo Teatral "Biografia dum Criôl", nos dias 26 e 27 de Julho, já estão à venda no Centro Cultural do Mindelo e junto aos elementos da companhia.
Um dado importante: mais de 50% dos bilhetes para o dia 26, Sábado já estão reservados.

Cadê Djavan?

OLHEM LÁ QUE INTERESSANTE ESSA SOBRE A VINDA DE DJAVAN A SÃO VICENTE





Esta foi uma tentativa de esclarecimento do nosso amigo e colaborador Kisó Oliveira

From:
kiso oliveira
To:
shows@djavan.com.br
Sent: Monday, July 21, 2008 8:52 AM
Subject: show em cabo verde

Olá, muito bom dia!Estão anunciando um show do Djavan no festival da Baia das Gatas na Ilha de São Vicente em Cabo Verde, mas no site não vi isso na agenda.
Será que me podiam dar mais informações sobre isso? Será que ele vem mesmo?
Muito Obrigado

Kiso Oliveira

A resposta ao mail do Kisó? Ora, aí está

De: Shows <
shows@djavan.com.br>

Assunto: Re: show em cabo verde

Para: kijack@yahoo.com

Data: Segunda-feira, 21 de Julho de 2008, 18:28

Kiso,

Em nome de Djavan agradeço seu e-mail e informo que o show em Cabo Verde nunca esteve em nossa agenda de shows.

Um abraço.

Assessoria Djavan
http://www.djavan.com.br/

O resto já sabemos - foi anunciado ontem pelo vereador da culturara da Câmara Municipal de São Vicente os nomes para o Baía 2008. Não sei porquê, mas para mim não me surpreendeu a notícia de que Djavan foi substituido por outro artista brasileiro.
Porque será? Agenda do Djavan muito cheia? Isso irá acontecer sempre com artistas como Gilberto Gil e Djavan?
Pelo menos (não para o Festival da Baía), já estiveram em Cabo Verde o Ivan Lins, o João Bosco e a Alcione.

16 julho 2008

RECOMENDA-SE



NÃO PERCA!

Um Momento de Inspiração (2)

ESTAR SEM TI


Estar sem ti é morrer de morte nascida
é dilacerar no escuro da noite perdida,
é despir sonhos sem ardor e sem calor
e vestir versos de aparente fulgor...

Estar sem ti é tropeçar na ira da loucura,
é desalentar com ténue candura,
é correr da Lua para a alma apaziguar
e afogar na vastidão do seu luar...

Sem chão nem pão e á fome de teus mirares
tantas afeições e noites divagando dores
na via de flores abrindo botões... de espinhos...

É um estar verde e não ter seiva na veia,
é um estar amando e não ter campo que medeia
o início e o fim dos sonhos que ficam pelos caminhos...


Índia Libriana


DIREITOS RESERVADOS:: Maria Teresa Assunção/2008

TEATRO EM CARTAZ





Datas dos Espectáculos

26 de Julho, Sábado :: 21h30
27 de Julho, Domingo :: 20h30

Ficha Técnica

Dramaturgia, Encenação e Direcção Musical NEU LOPES

Interpretação DI FORTES, DJAY FORTES, GUI MONTEIRO, KARINA LIZARDO, MANÚ LOPES, MICAU ZACARIAS, NADIRA DELGADO, NEU LOPES, OSVALDO (SHAKA) SANTOS, PATRÍCIA ALFAMA

Actores Convidados HIVANY FRANCÊS, MARIZA SANTOS e ROMILDA SILVA

As Crianças CLEUDIR LIMA, KATY CONCEIÇÃO, MIREILLE DELGADO, WESLEY LOPES, WILLIAM PATRICK

Direcção de Cena HIVANY FRANCÊS e ROBÔ DIAS

Cenografia NEU LOPES, FERNANDO (NÓIA) MORAIS e MICAU ZACARIAS

Carpintaria MICAU ZACARIAS

Figurinos NEU LOPES e MANÚ LOPES

Caracterização MANÚ LOPES

Músicos FERNANDO ANDRADE, IVAN MEDINA, IVAN GOMES, CIPI, ROSSINI SANTOS, EDSON LOPES, NEU LOPES

Arranjos FERNANDO ANDRADE e NEU LOPES

Arranjos de vozes e Côros NEU LOPES e MARGARIDA BRITO

Desenho de Luz ANSELMO FORTES

Iluminação FAÍSCA LUMINOTECNIA

Sonoplastia NEU LOPES

Operação de Som DIRCELINO GOMES/DJOISS

Microfones e Som de Palco FONSECA SOARES

Produção SARRON.COM-Companhia de Teatro

Produção Executiva NEU LOPES

Acontece em terras lusas

COMPANHIA DE TEATRO BURBUR APRESENTA
O INTRUSO DE GABRIEL MARIANO
2 CONTOS DE CABO VERDE ENCENADOS EM 3 ACTOS
4 SESSÕES EM LISBOA







Amadora
Quinta, 17 Julho · 21H
Escola Superior de Teatro e Cinema, ESTC
Avenida Marquês de Pombal, 22 B
Info+Reservas 960096141

Cova da Moura

Sexta, 18 Julho · 21H
Salão da Associação de Solidariedade do Alto da Cova da Moura (Clube Desportivo)
Rua do Vale, 17
Info+Reservas 968151609

Sintra

Sábado, 19 Julho · 22H
Centro Cultural Olga Cadaval
Auditório Acácio Barreiros
Info+Reservas 219107118

Almada

Domingo, 20 Julho · 16H
Auditório do TeatroExtremo
Rua Serpa Pinto, 16
Info+Reservas 964471647



O INTRUSO
seguido de Filho Primogénito
de GABRIEL MARIANO

Encenação e Dramaturgia RUI DUARTE
Interpretação ODETE MÔSSO, FLÁVIO HAMILTON, ADORADO MARA, DJÔ ÉVORA, ALEXANDRA DUPONT e DJAMILA GONÇALVES
Luz EDUARDO ABDALA
Som VITOR ALMEIDA
Técnico Assistente WALTER MAIOR
Transporte ORLANDO PINA
Produção
2005©BURBUR


O INTRUSO NAS COMUNIDADES
é um projecto BURBUR subsidiado pelo ACIDI
Alto-Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural, I.P.

Parceiros
Associação Moinho da Juventude
Associação LusoCaboverdiana de Sintra / Fundação Eugénio Tavares
Associação Cretcheu FC

Apoios
Teatro Artimagem, Porto
ESTC, Amadora
ASACM, Cova da Moura
CC OlgaCadaval, Sintra
TeatroExtremo, Almada

Hermínia d’ Antónia de Sal no Festival das Músicas do Mundo em Sines



Hermínia será a voz cabo-verdiana no festival Músicas do Mundo, em Sines, onde subirá ao palco no próximo dia 18. O Festival apresenta 40 espectáculos e iniciativas paralelas repartidos por quatro palcos montados em Porto Covo e na cidade de Sines.


Hermínia d’Antónia de Sal, presença cabo-verdiana no Festival Música do Mundo de Sines, tem 63 anos, canta desde criança, mas apenas há 10 anos, graças ao seu primeiro CD, começou a actuar fora de Cabo Verde. Neste ano no décimo aniversário, o Festival Músicas do Mundo de Sines apresenta 40 espectáculos e iniciativas paralelas repartidos por quatro palcos montados em Porto Covo e na cidade de Sines. "Aconteceu quando tinha de acontecer", dizia esta semana à agência Lusa.

Ao lado de figuras como o "pai" do rock chinês, Cui Jian, da diva da música indiana Asha Bhosle e grupo do movimento hip hop The Last Poets, lá estará Hermínia, que canta desde os sete anos porque a música lhe "está na veia". "A minha mãe tocava violão e cavaquinho e ensinou-me a cantar e também a tocar. Tínhamos um pequeno negócio em casa, as pessoas que frequentavam sempre me pediam para cantar uma música e eu cantava. Adorava cantar mornas, coladeiras, que eram as músicas que a minha mãe me ensinava", contou a artista, que é prima de Cesária Évora.
in: asemana online

Um Momento de Inspiração

Queria eu

Queria eu sugar
Cada gota do teu olhar
Cada milímetro de tua voz
Cada milha do teu corpo

Queria eu perder-me
No mar dos teus cabelos
No gosto da tua pele
No aconchego dos teus seios

Queria eu sentir
Tua boca sussurrando loucuras
Em curtos instantes
De um infindável amor

Queria eu chegar
À ternura do teu sorriso
À frescura do teu respirar
À loucura de ter-te intensamente

Queria eu amar-te
Ardentemente
Loucamente
Desesperadamente

Queria eu querer-te
Toda
Inteira
Sem fronteira

Queria eu


Neu Lopes

Direitos Reservados/neulopes/2008

13 julho 2008

Haja BRIU!

O Tambla e a Matilde têm um novo blog que promete dar que falar.
E o recado fica dado:

"Olá meninos, o blog que ora introduzimos é uma janela para ventilar um problema maior que está a açoitar a nossa amada pátria: a falta de briu desse povo – forsa d’ vontad ta canhambra, nhas gent! São muitos os açoites e as desgraças que há muito nos penetraram, não obstante os zeros que enfeitam os números dos negócios deste país. Apesar dos alertas, dormimos o sono dos anjos embalados na melodia poética da basofaria. É preciso rasgar este véu inebriante, coisa a que ninguém se atreve nesta terra, e é compreensível. Seria uma ressaca terrível! Quando muito, não passam de apalpadelas inocentes."

Querendo saber mais sobre essa "falta de briu", é só clicar no site abaixo ou contactar pelo e-mail mais abaixo anida.

Site do Briu: http://www.briu.blogspot.com
e-mail: hajabriu@gmail.com

Proposta Cinematográfica

Não temos mais salas com lugar para o histórico 35mm. Mas convém saber.
O nosso filme escolhido para esta semana tem a assinatura da Dreamworks, e é um dos filmes mais vistos neste momento. Está no Top do Box Office dos Estados Unidos e de muitos países da Europa, incluindo Portugal.



KUNG FU PANDA


Um urso panda desajeitado é escolhido para cumprir uma profecia, o que faz treinar com seus ídolos do kung fu. Com vozes de Jack Black, Angelina Jolie, Dustin Hoffman, Lucy Liu, Seth Rogen, Jackie Chan e Michael Clarke Duncan.

SINOPSE

Po (Jack Black) é um urso panda desajeitado, que trabalha no restaurante de macarrão de sua família. Um dia ele é surpreendido ao saber que foi escolhido para cumprir uma antiga profecia, o que faz com que treine ao lado de seus ídolos no kung fu: os mestres Shifu (Dustin Hoffman), Garça (David Cross), Tigresa (Angelina Jolie), Louva-deus (Seth Rogen), Macaco (Jackie Chan) e Víbora (Lucy Liu). Quando o traiçoeiro leopardo da neve Tai Lung (Ian McShane) regressa, cabe a Po defender o Vale da Paz.

FICHA TÉCNICA

Título Original: Kung Fu Panda

Género: Animação

Duração: 92 minutos

Ano de Lançamento (EUA): 2008

Site Oficial: www.kungfupanda.com

Estúdio: DreamWorks Animation / Pacific Data Images

Distribuição: DreamWorks Animation / Paramount Pictures / UIP

Realização: Mark Osborne e John Stevenson

Argumento: Jonathan Aibel e Glenn Berger, baseado numa estória de Ethan Reiff e Cyrus Voris

Produção: Melissa Cobb

Música: John Powell e Hans Zimmer

Fotografia: Yong Duk Jhun

Design de Produção: Raymond Zibach

Direção Artística: Tang Kheng Heng

Montagem: Clare Du Chenu

Efeitos Especiais: PDI DreamWorks

Elenco (Vozes): Jack Black (Po), Dustin Hofman (Shifu), Angelina Jolie (Tigresa), Ian McShane (Tai Lung), Jackie Chan (Macaco), Seth Rogen (Louva-deus), Lucy Liu (Víbora), David Cross (Garça), Randall Duk Kim (Oogway), James Hong (Sr. Ping), Dan Fogler (Zeng), Michael Clarke Duncan (Comandante Vachir), Wayne Knight (Chefe da gangue), JR Reed (JR Shaw), Kyle Grass (KG Shaw)

SOLARIS vai à 9ª Juve Arte nos Açores



A Companhia de Teatro Solaris representa Cabo Verde, de 14 a 19 de Outubro próximo, na 9ª edição do Juve Arte, no arquipélago português dos Açores. Na bagagem, o grupo teatral de São Vicente leva “Psycho”, a peça de Valódia Monteiro, que estreou em 2006.

Foi através do realizador Leão Lopes que Solaris descobriu a Juve Arte, conta Valódia Monteiro: “O director do festival pediu a Leão Lopes que sugerisseum grupo cabo-verdiano para participar na Juve Arte e ele apontou o nosso nome. Enviámos uma proposta, que foi aceite, agora estamos a preparar a viagem.”

Na hora de decidir qual peça exibir, a escolha recaiu sobre “Psycho”. É que, como explica Herlandson Duarte, encenador e director artístico da Solaris, “primeiro, já encenámos essa peça várias vezes. E depois, Psycho não coloca problemas do ponto de vista logístico: o cenário é simples e em cima do palco só estão duas actrizes, Milanka Vera-Cruz e Lucilene Mota.”

Tudo pode, no entanto, não passar de um simples projecto. É que, embora estejam “garantidas a viagem Lisboa-Açores, alimentação e hospedagem”, “ainda não angariámos o dinheiro suficiente para as passagens São Vicente/Sal/Lisboa e vice-versa”, declara apreensivo o director artístico de Solaris.

Por isso, Herlandson Duarte lança um apelo dirigido especialmente às empresas e instituições culturais do país: que “nos ajudem a concretizar este projecto, pois queremos ir aos Açores representar o nosso país e mostrar a qualidade do teatro cabo-verdiano.”
Teresa Sofia Fortes
in: A Semana

09 julho 2008

Para quem não viu ou para quem quer ver mais uma vez...

Biografia dum Criôl estará de novo em palco durante três dias - 26, 27 e 28 de Julho, sempre às 21h30 no Centro Cultural do Mindelo.
Mais uma oportunidade de ver Djón, Naiss, Frank e Djindja acompanhados das amadas Nhu, Rosi, Nanda e Tanha, para além das peripécias de Djósa, Zinha e da Professora Neusa, guardada a olho vivo pelas crianças.
Para ver, cantar e encantar e também rir largamente.





NÃO PERCAM!!!

Hernâni Almeida apresenta "Afro Na Mim" no dia 19 de Julho


Muitos jovens músicos que se têm vindo a evidenciar no fantástico mundo musical cabo-verdiano actual têm uma história interessante para contar. E, na maioria, são filhos de músicos que criaram nesse meio e, ou não puderam fugir à sua realidade, ou tiveram a sede de criar e mostrar suas potencialidades. Não é esse propriamente o que se passa com Hernâni Almeida. Não é filho de músicos mas manifestou muito cedo dotes musicais. Aos sete anos de idade já tocava teclados. Chegou mesmo a fazer parte da Banda Infantil de Mike Lima em que tocaram outros nomes conhecidos, entre os quais Micau (Bêdje), um dos maiores bateristas cabo-verdianos da actualidade e ainda Jon Luz, residente em Portugal, que já conta com um álbum de originais.

Desde os 14 anos de idade Hernâni toca guitarra, seu instrumento de eleição, e foi logo que se viu envolvido em vários projectos, primeiramente com alta influência rock entre os quais a banda What, passando também pelos Freak. Do rock e do metal, viria a paixão por outros grandes mestres da guitarra e do jazz, entre os quais Al Di Meola, Paco de Lucia e Pat Metheney. É claro que essas referências foram essenciais para a formação do guitarrista que, a partir daí, dedicou-se inteiramente à música e aos ritmos cabo-verdianos.

De 2000 a 2004 frequentou a Conservatória de Música do Porto, ficando pelo 6.º grau de Formação Musical, passando pela guitarra clássica e jazz. Como o próprio Hernâni diz, seis anos de formação em quatro anos. Regressa depois a Mindelo, onde continua sua formação pessoal, participando de novos desafios e tocando com os considerados grandes intérpretes da música cabo-verdiana.




Com todas essas aventuras musicais, experiências, influências e influências, surgiu um guitarrista com um touch próprio, que viria a modificar muito a forma de tocar guitarra e o arranjo de trechos em discos de artistas como Bau e recentemente Vadú, em que, para alem de assinar os arranjos e produção musical, revelou-se um instrumentista multifacetado, tocando guitarra, baixo, cavaquinho e teclados.

Hoje Hernâni Almeida é um conceituado jovem guitarrista cabo-verdiano, músico profissional de sucesso e fonte de inspiração para muitos jovens. Uma prova de que tudo é possível, e que para alem de se ser virtuoso há que ser responsável, humilde, paciente. Nunca devemos desistir dos nossos sonhos e temos que ir ao seu encontro, em vez de ficar à espera que ele se realize.

Com apenas 30 anos, este jovem guitarrista tem o que se pode considerar um curriculum invejável. Já participou de vários projectos musicais e tocou com artistas de renome e potenciais nomes da música cabo-verdiana e assumiu arranjos de vários temas, a saber, Boy Gé Mendes, Bau (três discos), Dudú Araújo (dois discos), Gabriela Mendes, Sara Tavares, Ntoni Denti d’oro, Nácia Gomi, Fantcha (no mais recente CD), Dulce Matias, Remna Schwartz, Tcheka, Vadú, Princesito, Isa Pereira, Eder, Swagato (Olinôs), Djinho Barbosa (Trasdisom), entre outros. Como produtor assina o mais recente trabalho de Vadú, assim como os de Princesito, Tcheka (Nu Monda), Isa Pereira, Eder e agora este seu primeiro álbum de originais juntamente com Zunga Pinheiro e em co-produção com Mirocas Paris.

As bandas sonoras também não são novidade para Hernâni. Trabalhou na banda sonora de um documentário sobre a cidade velha e ainda para um pugilista brasileiro, não esquecendo a importante participação na peça teatral “Um Vez Soncente Era Sábe” da SARRON.COM – Companhia de Teatro em que, juntamente com Neu Lopes, fez a maioria dos arranjos das músicas e ainda assinou a Direcção Musical.




Para coroar estes importantíssimos anos de carreira, apresenta agora ao público e amantes da boa música este Afro Na Mim, que foi gravado entre Agosto e Novembro de 2006. Após muito trabalho de mastering e pós-produção, muita espera e paciência para que fosse apresentado um trabalho de qualidade, só agora em 2008 o álbum verá luz.

Afro Na Mim foi gravado no Kapital Studios, na cidade da Praia, por Zunga Pinheiro e Hernâni Almeida, que foi acompanhado por Lúcio Vieira (Piano), Zé Paris (Baixo) e Mirocas Paris (Percussão). Nomes já conhecidos na nossa praça cultural, uma vez que Lúcio é neste momento baixista do Tcheka e Zé e Mirocas (sobrinhos de Tito Paris) integram a orquestra de Cesária Évora. Sobre o trabalho Hernâni afirma ser “a minha perspectiva própria sobre a música de Cabo Verde”. Afro Na Mim nos brinda com dez fantásticos trechos, sendo nove compostas pelo próprio guitarrista e uma assinada por Lúcio Vieira. Pode-se até falar em influências de jazz e guitarra clássica, passando por ritmos cabo-verdianos como a morna, a coladeira e o funaná,. Um álbum, a meu ver, com música para alimentar a alma. Uma obra obrigatória, e que deve ser ouvida por todos aqueles que amam a música na sua essência.

Afro Na Mim será lançado no dia 19 de Julho às 21h00 na Academia de Música Jotamonte em São Vicente. Para acompanhar Hernâni estarão em palco os jovens Carlos Brito Pereira (Caly) de 15 anos, e sobrinho do ex-elemento da orquestra de Cesária Évora, o cavaquinho Djassa, que assegurará as teclas, Vando Pereira no baixo, e o percussionista angolano N’Du. Embora muito novos, os irmãos Caly e Vando, também filhos de músico, não são estreantes. Uma oportunidade para ver jovens talentos e promessas para o futuro da música cabo-verdiana.

Mais sobre Hernani Almeida em

http://www.myspace.com/hernani1978

Neu Lopes
SARRON.COM

A Música de Manuel d'Novas (11)

MÔRT D’UM TCHUQUE

Lá na Ti Céza
Nô bá pa morte d’um tchuque
Friginόte co faba ma ralôm nô cmê
Regόd c’vim tinte
Ma uns groguinha mόnse pa aperitivo
Na som de violão ta contá partida nô passá
Más um dmingo desinfestiôse
Compád Zeca ma Bitim

Postá na seis pratim
Ês cai na tchom
Ta falá contina

Já quase d’nôte ês sirvino
Um cúscús quente companhόd
C’um cafisim c’lête
Pa levantá moral
Artur quemá êl tchorá
Êl dzê lembral na Gusto Piric
Piduca sobiá. Êl zará
Festa cabá




Manuel d'Novas e amigos
num dos aniversários de Ti Céza (canto superior direito)
onde se fazia sempre "Morte d'um tchuque" (daí a música)



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(Editing/Publishing)

Manuel de Jesus Lopes (Manuel d'Novas)
SPA
SACEM
Africa Nostra
Harmonia

UNESCO anuncia novos patrimónios mundiais; Cidade Velha é próximo ano

Até amanhã, 10 de Julho, o Comité da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultural (UNESCO), que se encontra reunido no Canadá, deverá anunciar pelo menos 25 novos locais que passam a ser património mundial. O Comité está desde dia 2 a escolher os novos pontos do globo com valor natural ou cultural. O caso de Cidade Velha, que disputa o mesmo estatuto, só será apreciado no próximo ano.

Foram 13 locais naturais e 34 locais culturais propostos à Unesco para, durante a 32ª reunião, ficarem a fazer parte da lista que começou a ser construída em 1977. O comité, formado por 41 estados, está na cidade do Quebeque a avaliar as propostas. Diariamente, desde o dia 5, vão sendo anunciados locais novos.

Três dos cinco países que enviaram pela primeira vez uma proposta à UNESCO já receberam a aprovação do comité. São eles Papuásia-Nova Guiné, São Marino e a Arábia Saudita e já fazem parte dos países com património mundial.

Kuk, Nova Guiné, é o nome do sítio arqueológico onde se pode observar pelos menos 7 mil anos contínuos de exploração agrícola. Fica nas montanhas do Sul da Papuásia - Nova Guiné. No local, os restos arqueológicos são uma descrição da passagem da exploração da vegetação para a agricultura, há 6500 anos.

O centro histórico de São Marino com 55 hectares tem inúmeros edifícios que representam a história de uma cidade-estado, que é uma república desde a sua fundação no século XIII. Apresenta uma basílica neoclássica do século XIX, dois conventos do século XIV e XVI, e outros edifícios.

O sítio arqueológico chamado Al-Hijr, na Arábia Saudita, é o maior local preservado da civilização dos Nabateus, em Petra. O local tem 111 túmulos, 94 dos quais ainda estão decorados. Tem várias inscrições do período dos pré-nabateus.

Relíquias naturais e culturais

Demonstrar o génio humano através de uma obra de arte, presentear-nos com um fenómeno único de uma beleza natural extrema, conter um testemunho excepcional de uma tradição cultural de uma civilização existente ou desaparecida, ser um exemplo de um fenómeno biológico ou geológico progressivo são alguns dos critérios exigidos pela Unesco para que um local possa se tornar património mundial.

Entre estes critérios, alguns adequam-se ao património cultural e outros ao natural, e apesar dos adjectivos poderem ser vários são todos superlativos. Este ano as escolhas proporcionam novos destinos de turismo para todos os gostos.

Por exemplo, os prédios estatais de arquitectura modernista construídos entre 1910 e 1933 em Berlim representam uma política inovadora de apoio aos mais pobres. O parque natural do Monte Sanqingshan, na China, tem qualidades cénicas excepcionais, com pilares e picos de granito que parecem silhuetas humanas e de animais.

Também a linha ferroviária de Rhaetian agrega duas linhas de comboio de Albula e Bernina, nos Alpes suíços e é um monumento de engenharia que data de 1904. Com diversos túneis e viadutos, a linha tirou do isolamento, várias povoações. E a cidade fortificada de São Miguel e o Santuário de Jesus o Nazareno de Atotonilco, no México, é outra relíquia cultural. A cidade data do século XVI e durante dois séculos foi adquirindo vários edifícios com o estilo Barroco do México.

Estes são só alguns dos locais que a UNESCO anunciou. A lista continua a aumentar até o fim da reunião do comité, amanhã, quinta-feira. Cabo Verde, que concorre com Cidade Velha ao mesmo estatuto, só verá o seu dossier apreciado no próximo ano.
Fonte: asemana online

Gil Semedo apresenta novo álbum esta sexta-feira nos Estados Unidos

O cantor cabo-verdiano radicado na Holanda Gil Semedo está de volta aos Estados Unidos da América, onde vai apresentar esta sexta-feira, em Lupo’s Heartbreak Hotel, em Providence, o seu novo álbum de originais, “Cabopop”.

O autor de “Nós Líder” dará um único concerto de apresentação deste seu novo trabalho discográfico, antes de regressar a Cabo Verde, para uma actuação marcada para o dia 19 de Julho, ainda em lugar por confirmar.

Considerado como um dos nomes mais sonantes da moderna música das ilhas, sobretudo ao nível do estilo pop cabo-verdiano da transição da década de 90 para a de 2000, Gil Semedo tem conquistado o coração dos cabo-verdianos por onde quer que tenha passado, arrastando atrás de si multidões de fãs, sobretudo a malta jovem.

Gil Semedo nasceu em 1974 na ilha de Santiago em Cabo Verde. Aos seis anos imigrou para a Holanda, com a sua família. Foi ainda na sua tenra juventude que começou a experimentar e escrever música. O seu estilo é uma mistura do género cabo-verdiano, o Funaná e o Coladera, com a música moderna.

O seu primeiro maxi-single foi imediatamente um sucesso enorme e alcançou os tops em Cabo Verde e Portugal.Em menos de três anos, Semedo é escutado e "dançado" em todos os países onde existem comunidades cabo-verdianas e não só: Holanda, E.U.A., França, Alemanha, Itália, Luxemburgo, Angola, Senegal e Portugal.

O seu reportório é inteiramente baseado nas suas próprias composições, contando já com 13 álbuns de originais. As suas vendas totais já alcançaram as 500 mil cópias em todo o mundo, e as suas actuações contam com mais de 100 mil fãs que invadem a arena e dança ao som da sua música.

O ano de 2006 foi mais um ano de sucesso para Gil Semedo. " Nha Vitória " aparece como um trabalho que marca uma transição na longa carreira de Semedo, sendo o primeiro a ser editado pela MB Records.


Fonte: Inforpress