28 fevereiro 2008
A Música de Manuel d'Novas (7)
(1978)
Hoje tud gót pintód
Ê um compositor na nôs terra
Jás proveitá viração d’história
Jás formá campanha
Pa bem sassiná nôs música
Co melodia robód
Na gente de porli
Na gente de porlá
Si música ê spedjo
Di cultura di um povo
Ca nôs fusilá nôs morna e coladêra
Ca nô sassiná cultura dêss povo
Ca nô contrariá
Espírito di Tavares e B.Leza
Si morna morrê
Nôs ligria já cabá
Ronco di violão, nôs luar nôs serenata
Ta fca sepultado na noites di história
Si cretcheu morrê
Cabo-Verde tambê já morrê
Direitos Reservados
(Editing/Publishing)
Manuel de Jesus Lopes (Manuel d'Novas)
SPA
SACEM
Africa Nostra
Harmonia
CARTAZ (3)
Sinopse
Fim-de-semana em Concerto no MindelHotel
27 fevereiro 2008
CARTAZ (2)
RAMBO IV
Sinopse
Uma guerra civil acontece há quase 60 anos na fronteira com a Birmânia, envolvendo os birmaneses e a tribo karen. John Rambo (Sylvester Stallone) vive no norte da Tailândia, onde pilota um barco no rio Salween. Cansado de lutar, Rambo leva uma vida simples e solitária, apenas acompanhando o fluxo de rebeldes e refugiados. Até que surgem Sarah Miller (Julie Benz) e Michael Burnett (Paul Schulze), dois missionários, que explicam que os birmaneses colocaram minas terrestres na estrada e que, por isso, precisam que Rambo os leve pelo rio. Inicialmente relutante, Rambo aceita a proposta. Mas duas semanas depois o pastor Artur Marsh (Ken Howard) procura-o, dizendo que os missionários foram capturados e que havia recolhido dinheiro para contratar mercenários para resgatá-los. O pastor agora quer que Rambo treine os mercenários, para que a missão deles possa ter sucesso.
Título Original: John Rambo
Género: Aventura/Acção
Duração: 91 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 2008
Realização: Sylvester Stallone
Argumento: Art Monterastelli e Sylvester Stallone, baseado no personagem criado por David Morrell
Produção: Kevin King, Avi Lerner, Sylvester Stallone, Kevin King Templeton e John Thompson
Música: Brian Tyler
Fotografia: Glen MacPherson Desenho de Produção: Franco-Giacomo Carbone
Direcção Artística: Suchartanun "Kai" Kuladee Guarda-roupa: Lizz Wolf
Montagem: Sean Albertson
Elenco: Sylvester Stallone(John Rambo), Julie Benz (Sarah Miller), Graham McTavish (Lewis), Reynaldo Gallegos (Diaz), Jake La Botz (Reese), Tim Kang (En-Joo), Maung Maung Khin (Tint), Paul Schulze (Michael Burnett), Cameron Pearson (Jeff), Ken Howard (Pastor Arthur Marsh), Matthew Marsden.
Site Oficial: www.ramboiv.com.br
CARTAZ (1)
Título Original: No Country for Old Men
Género: Drama
Duração: 122 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 2007
Realização: Ethan Coen e Joel Cohen
Argumento: Ethan Coen e Joel Coen, baseado num livro de Cormac McCarthy
Produção: Ethan Coen, Joel Coen e Scott Rudin
Música: Carter Burwell
Fotografia: Roger Deakins
Direcção de Artística: John P. Goldsmith
Guarda-roupa: Mary Zophres
Montagem: Ethan Coen e Joel Coen
Efeitos Especiais: Luma Pictures / Tinsley Transfers
Elenco:
Tommy Lee Jones (Ed Tom Bell), Javier Bardem (Anton Chigurh), Josh Brolin (Llewelyn Moss), Woody Harelson (Carson Wells), Kelly Macdonald (Carla Jean Moss), Garrett Dillahunt (Wendell), Tess Harper (Loretta Bell), Barry Corbin (Ellis), Beth Grant (Agnes), Kit Gwin (Molly), Rodger Boyce (Xerife de El Paso)
Site Oficial: http://www.nocountryforoldmen.com
And The Oscar goes to...
Vigésima terceira Feira do Livro Português abre portas esta semana
Vasco Martins vai estar em concerto no CCM
26 fevereiro 2008
Corsino Fortes na antologia Palavra do Mundo
Conforme noticia a agência noticiosa AngolaPress, que cita os organizadores, o livro, editado sob a chancela da Colecção Sul, traz obras de poetas de diversas línguas, geografias e culturas, tendências estéticas e filosóficas, dinâmicas geracionais e maneira de assumir a poesia e o acto poético.
São os porta-vozes do mais genuíno pensamento literário contemporâneo em defesa da humanidade, tais como Ernesto Cardenal (Nicarágua), Thiago de Melo (Brasil) Miguel Barnet (Cuba)), Eugeni Entushenko (Rússia), Dario Alvisio (Itália) Elena L. Popescu (Roménia), Fernando Aguiar (Portugal), Benjamím Prado (Espanha), Tito Alvarado (Chile), António Gonçalves (Angola).
Corsino Fortes nasceu em São Vicente, em 1933. Formou-se em Direito em Lisboa em 1966. Ali, após a independência de Cabo Verde em 1975, tornou-se Embaixador por certo tempo. De 2003 a 2006 foi presidente da Associação dos Escritores de Cabo Verde.
Tem vários livros publicados: “Pão & Fonema”, “Árvore & Tambor”, “Pedras de Sol” e “Substância”, reunidos na trilogia “A Cabeça Calva de Deus”. Os seus textos fazem parte de várias outras antologias em língua inglesa, brasileira, francesa, italiana, holandesa, entre outras.
De acordo com o poeta português João Rasteiro, na poesia de Corsino Fortes “a insularidade de Cabo Verde aflora numa sintaxe fragmentária e em síncopes”. Nisso, continua Rasteiro, “há a expressão directa e o coloquialismo, ao lado, às vezes, de um tom alto, sempre contrastado por inflexão brutal, vigorosa”. E assim, conclui o poeta luso, Corsino Fortes consegue que nos seus poemas habitem “os arquipélagos por fora e por dentro”.
TSF
A música de Manuel d'Novas (6)
(1985)
Pa que tónte maldade nesse mundo
Se nô ta li sô pa um segundo
Pa que tónte inamizade
Pa gerá infelicidade
Pa que tónte industria de guerra
Se nô podê criá paz na terra (medjôr ê pensá)
Hôme ta cheio di malvadeza
Sem respeito pa natureza (ô deus valêno)
Tónte invento na planeta
Tónte coitóde pa maneta (sem sês hora tchegá)
Monopólio de um cambada
Ê distino di nôs vida
Cada hora um notícia
Cada minuto um malícia
Desarmamento ê conversa
Pa banquete e vice versa
Ê fartura num ponta
Ê miséria not ponta
Mundo ta pior q’um jogo de póca
Ca bô mandáme calá boca (um’ t’ta dzê verdade)
Nô ti ta vivê debóx d’ ameaça
Dum flagelo pa tud raça
Mundo podia ser ôte cosa
Vida podia ser côr de rosa
Si nôs tudo podia juntá môm
Co Deus e amor na coraçôm
Ma Bíblia ta flá
Na Apocalipse
Direitos Reservados
(Editing/Publishing)
Manuel de Jesus Lopes (Manuel d'Novas)
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Africa Nostra
Harmonia
A música de Manuel d'Novas (5)
(Coladeira - 1969)
Góstordia um’ encontá um flana
Que dam’ bonôte num linga estrónhe
Ela era um dês crióla italiana
Um’ sube pa bóca dum buldónhe
Nôs terra ta chei di estrangêra
Nô ta conchês na sês manêra
Di maquiagem e cabêl pustice
Pa bem pô criôl na rabolice
Talianinha marozinha
Bem exibí li na bô terra
Oiá cma bô ta madurinhaJá bô bem pô criôl na guerra
Direitos Reservados
(Editing/Publishing)
Manuel de Jesus Lopes (Manuel d'Novas)
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Africa Nostra
Harmonia
22 fevereiro 2008
Fim de Semana Musical no Pub Alta Lua
20 fevereiro 2008
HABIB KOITE estará em concerto no Mindelo
Artista Maliano de renome internacional, Habib Koite nasceu em 1958 em Thiés, uma cidade senegalesa situada sobre o caminho-de-ferro que liga Dakar a Niger, cuja construção contou com a participação de seu pai. Seis meses após seu nascimento sua família deslocou-se a Kayes, Mali, capital regional do Oeste, após Bamako.
Originário de uma família de griots da etnia khassonké, Habib Koite cresceu entre desassete irmãos e irmãs.
Dono de uma voz e de uma mestria com a guitarra inconfundíveis, Habib e um símbolo da música africana, tendo efetuado diversos concertos no seu país natal e por terras africanas. Tem tido a oportunidade de atravessar o mundo, tendo já efectuado espectáculos na Europa em países como França e Bélgica e Estados Unidos.
Do seu curriculum constam quatro álbuns de originais, um duplo CD e participações e nos projectos Putomayo, tornando-o num dos nomes de referência da world music, valendo-lhe um segundo lugar no World Music Charts Europe em 1998. Participou em projectos com músicos como o bluesman Eric Bibb (na vasta descoberta das raízes africanas do blues pelo público americano), o Art Ensemble of Chicago, a diva do wassoulou Oumou Sangaré, Jackson Browne e ainda Bonnie Raitt que o convidaria para participar no seu álbum “Silver Lining”.
“Fôly”, um duplo CD gravado ao vivo e lançado em 2003 é o testemunho da força da música de Habib Koité imortalizado em mais de 1000 concertos em 13 anos de carreira (1994-2006).
E agora “Afriki” marca o grande regresso de Habib Koite & Bamada, conjugando maravilhosamente melodias místicas, raízes folk e ritmos embelezados, encontro perfeito da modernidade e da tradição.
18 fevereiro 2008
SARRON.COM recebe visita de Vítor Lima
O Ensaio da Sarron.com recebeu na passada semana a visita do cantor lírico Vítor Lima a convite da Professora Margarida Brito. Com a maior das humildades passou à troupe muitas de suas experiências, através de vários exercícios de voz, canto e dicção.
Vítor Lima nasceu em 1965, em Viana do Castelo.Iniciou os seus estudos como contratenor na Academia de Música de Viana do Castelo, com o professor Rui Taveira. Completou o Curso de Canto em 1991 e, actualmente, frequenta o Curso Livre. Em simultâneo, concluiu a Licenciatura em Ensino de Música na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Viana do Castelo. Frequentou cursos de Pedagogia Musical com Jos Wuytack, Pierre van Hauwe e aperfeiçoamento em canto, com José Oliveira Lopes, Max van Egmond, Matthias Gerchen e Jill Feeldman. Tem realizado recitais de Música Barroca e Renascentista. Colaborou como solista com: a Orquestra da Escola Profissional de Música de Viana do Castelo, em Stabat Mater de Pergolesi; Orquestra de Câmara da Universidade de Vigo, nos Stabat Mater de Vivaldi e de Pergolesi, com a Orquestra ARTAVE sob a direcção de António Soares, em Glória de Vivaldi e O Messias de Haendel, com a Orquestra Sinfónica Norte Cultural, sob a direcção do maestro José Ferreira Lobo, em O Messias de Haendel.Integra habitualmente os grupos de música de câmara Ensemble 14 14 e Collegium MusicumActualmente é docente na Escola Preparatória de Vila Praia de ncora, Academia de Música de Viana do Castelo e Escola Superior de Educação de Viana e integra a equipa de docentes galardoados com o 1º Prémio do Concurso Nacional de Projectos de Inovação no Ensino, atribuído pelo Instituto de Inovação Educacional - Ministério da Educação de Portugal no ano de 1997.Possuidor de um timbre de voz raro - contratenor - é no momento uma das vozes mais promissoras ao nível dos jovens cantores nacionais. Com uma já vasta carreira no território nacional e em âmbito internacional, e muito embora colabore regularmente com projectos musicais de diversas áreas da música erudita, é, contudo, um especialista em música barroca.
O natureza da sua voz é de qualidade incontestável, reconhecido por Jill Feeldman, Max van Egmond e Matthias Gerchen - especialistas de renome mundial neste género musical.
12 fevereiro 2008
Está aberta a corrida aos oscars
O mais importante acontecimento cinematográfico do ano está prestes a acontecer. No dia 24 de Fevereiro de 2008, Domingo ficaremos a conhecer o veredito para todas as nomeações para a estatueta dourada naquela que será a sua 80.ª edição.
Esse espectáculo de estrelas e fashion será transmitido pela TVI e, é claro nós faremos de tudo para não faltar.
Fica aqui a lista dos nomeados.
Melhor Actor
George Clooney para "Michael Clayton" (Warner Bros.)
Daniel Day-Lewis para "There Will Be Blood" (Paramount Vantage e Miramax)
Johnny Depp para "Sweeney Todd The Demon Barber of Fleet Street" (DreamWorks e Warner Bros.)
Tommy Lee Jones para "In the Valley of Elah" (Warner Independent)
Viggo Mortensen para "Eastern Promises" (Focus Features)
Melhor Actor Secundário
Casey Affleck para "The Assassination of Jesse James by the Coward Robert Ford" (Warner Bros.)
Javier Bardem para "No Country for Old Men" (Miramax e Paramount Vantage)
Philip Seymour Hoffman para "Charlie Wilson's War" (Universal)
Hal Holbrook para "Into the Wild" (
Tom Wilkinson para "Michael Clayton" (Warner Bros.)
Melhor Actriz
Cate Blanchett para "Elizabeth: The Golden Age" (Universal)
Julie Christie para "Away from Her" (Lionsgate)
Marion Cotillard para "
Laura Linney para "The Savages" (Fox Searchlight)
Ellen Page para "Juno" (A Mandate Pictures/Mr. Mudd Production)
Melhor Actriz Secundária
Cate Blanchett para "I'm Not There" (The Weinstein Company)
Ruby Dee para "American Gangster" (Universal)
Saoirse Ronan para "Atonement" (Focus Features)
Amy Ryan para "Gone Baby Gone" (Miramax)
Tilda Swinton para "Michael Clayton" (Warner Bros.)
Direcção Artística
"American Gangster" (Universal)
"Atonement" (Focus Features)
"The Golden Compass" (New Line e Ingenious Film Partners)
"Sweeney Todd The Demon Barber of Fleet Street" (DreamWorks e Warner Bros.)
"There Will Be Blood" (Paramount Vantage e Miramax)
Cinematografia
"The Assassination of Jesse James by the Coward Robert Ford"::: Roger Deakins
"Atonement"::: Seamus McGarvey
"The Diving Bell and the Butterfly"::: Janusz Kaminski
"No Country for Old Men"::: Roger Deakins
"There Will Be Blood"::: Robert Elswit
Guarda Roupa
"Across the Universe"::: Albert Wolsky
"Atonement"::: Jacqueline Durran
"Elizabeth: The Golden Age"::: Alexandra Byrne
"
"Sweeney Todd The Demon Barber of Fleet Street"::: Colleen Atwood
Ratatouille - Um dos nomeados para o óscar de melhor filme de animação
Melhor Filme de Animação
"Persepolis" (Sony Pictures Classics)::: Marjane Satrapi and Vincent Paronnaud
"Ratatouille" (Walt Disney)::: Brad Bird
"Surf's Up" (Sony Pictures Releasing)::: Ash Brannon and Chris Buck
Melhor Realizador
"The Diving Bell and the Butterfly":::Julian Schnabel
"Juno"::: Jason Reitman
"Michael Clayton"::: Tony Gilroy
"No Country for Old Men"::: Joel Coen and Ethan Coen
"There Will Be Blood"::: Paul Thomas Anderson
Melhor Documentário
"No End in Sight"::: Charles Ferguson e Audrey Marrs
"Operation Homecoming: Writing the Wartime Experience"::: Richard E. Robbins
"Sicko"::: Michael Moore and Meghan O'Hara
"Taxi to the Dark Side"::: Alex Gibney and Eva Orner
"War/Dance"::: Andrea Nix Fine and Sean Fine
Melhor Documentário de Curta Metragem
"Freeheld"::: Cynthia Wade and Vanessa Roth
"
"Salim Baba"::: Tim Sternberg and Francisco Bello
"Sari's Mother"::: James Longley
Montagem
"The Bourne Ultimatum"::: Christopher Rouse
"The Diving Bell and the Butterfly"::: Juliette Welfling
"Into the Wild"::: Jay Cassidy
"No Country for Old Men"::: Roderick Jaynes
"There Will Be Blood"::: Dylan Tichenor
Melhor Filme de Língua Estrangeira
"Beaufort"::: Israel
"The Counterfeiters"::: Áustria
"Katyn"::: Polónia
"Mongol"::: Cazaquistão
"12"::: Rússia
Caracterização
"
"Norbit"::: Rick Baker and Kazuhiro Tsuji
"Pirates of the Caribbean: At World's End"::: Ve Neill and Martin Samuel
Melhor Banda Sonora Original
"Atonement"::: Dario Marianelli
"The Kite Runner"::: Alberto Iglesias
"Michael Clayton"::: James Newton Howard
"Ratatouille"::: Michael Giacchino
"3:10 to Yuma"::: Marco Beltrami
Melhor Canção
Falling Slowly por "Once"::: Música e Letra de Glen Hansard e Marketa Irglova
Happy Working Song por "Enchanted"::: Música de Alan Menken, Letra de Stephen Schwartz
Raise It Up por "August Rush"::: Música e Letra de Jamal Joseph, Charles Mack e Tevin Thomas
So Close por "Enchanted"::: Música de Alan Menken, Letra de Stephen Schwartz
That's How You Know por "Enchanted"::: Música de Alan Menken, Letra Stephen Schwartz
Melhor Filme
"Atonement"::: Tim Bevan, Eric Fellner e Paul Webster
"Juno"::: Lianne Halfon, Mason Novick e Russell Smith
"Michael Clayton"::: Sydney Pollack, Jennifer Fox e Kerry Orent
"No Country for Old Men"::: Scott Rudin, Ethan Coen e Joel Coen
"There Will Be Blood"::: JoAnne Sellar, Paul Thomas Anderson e Daniel Lupi
Melhor Curta Metragem de Animação
"I Met the Walrus"::: Josh Raskin
"Madame Tutli-Putli"::: Chris Lavis e Maciek Szczerbowski
"Même les Pigeons Vont au Paradis (Even Pigeons Go to Heaven)"::: Samuel Tourneux e Simon Vanesse
"My Love (Moya Lyubov)"::: Alexander Petrov
"Peter & the Wolf"::: Suzie Templeton and Hugh Welchman
Melhor Filme de Curta Metragem
"At Night"::: Christian E. Christiansen e Louise Vesth
"Il Supplente (The Substitute)"::: Andrea Jublin
"Le Mozart des Pickpockets (The Mozart of Pickpockets)"::: Philippe Pollet-Villard
"Tanghi Argentini"::: Guido Thys and Anja Daelemans
"The Tonto Woman"::: Daniel Barber and Matthew Brown
Melhores Efeitos Sonoros
"The Bourne Ultimatum"::: Karen Baker Landers e Per Hallberg
"No Country for Old Men"::: Skip Lievsay
"Ratatouille"::: Randy Thom e Michael Silvers
"There Will Be Blood"::: Christopher Scarabosio e Matthew Wood
"Transformers"::: Ethan Van der Ryn e Mike Hopkins
Melhor Som
"The Bourne Ultimatum":: Scott Millan, David Parker e Kirk Francis
"No Country for Old Men"::: Skip Lievsay, Craig Berkey, Greg Orloff e Peter Kurland
"Ratatouille"::: Randy Thom, Michael Semanick e Doc Kane
"3:10 to Yuma"::: Paul Massey, David Giammarco e Jim Stuebe
"Transformers"::: Kevin O'Connell, Greg P. Russell e Peter J. Devlin
Melhores Efeitos Especiais
"The Golden Compass"::: Michael Fink, Bill Westenhofer, Ben Morris e Trevor Wood
"Pirates of the Caribbean: At World's End"::: John Knoll, Hal Hickel, Charles Gibson e John Frazier
"Transformers"::: Scott Farrar, Scott Benza, Russell Earl e John Frazier
Melhor Argumento Adaptado
"Atonement"::: Christopher Hampton
"Away from Her"::: Sarah Polley
"The Diving Bell and the Butterfly"::: Ronald Harwood
"No Country for Old Men"::: Joel Coen e Ethan Coen
"There Will Be Blood"::: Paul Thomas Anderson
Melhor Argumento Original
"Juno"::: Diablo Cody
"Lars and the Real Girl"::: Nancy Oliver
"Michael Clayton"::: Tony Gilroy
"Ratatouille"::: Brad Bird, Jan Pinkava, Jim Capobianco e Brad Bird
"The Savages"::: Tamara Jenkins
Faça agora as suas apostas!!
"Um Vez Soncente Era Sábe" à frente no inquérito proposto pela Sarron.com
:::Resultados do inquérito:::
Upgrade (Bô) Democracia - 14,5%
Um Vez Soncente Era Sábe - 69,4%
Um Cinquintinha - 16,1%
Propomos agora um novo inquérito:
"O QUE PENSA QUE PODERÁ LEVAR A SARRON.COM AO SUCESSO?"
1. A dinâmica da jovem equipa
2. A prioridade dada a temas que destacam a nossa cultura e raízes
3. O facto de trabalhar com elementos de outras companhias
4. Trabalhar musicais e teatro de revista
11 fevereiro 2008
TC em Digresão por Portugal
CALENDÁRIO DE SHOWS
Dia 15 - Discoteca Mussulo - Lisboa
Dia 16 - JB CLUB - Braga
Dia 22 - Discoteca LUANDA - lisboa
A Música de Manuel d'Novas (4)
(Coladeira - 1978)
Ó morininha
Dtchám pertób na nha peito
Pam’ bem baiób na contratempo
Na estilo di gente antigue
Ó crióla di nha terra
Dam’ bô sorriso
Bô perfume assim cma rosa
Tud ternura qui bô tem
Cada dia más fofinha
Deusa crióla di nha vida
Bem nô relembrá
Quês baim sabe lá na Jacob
Lá na José de Canda e Jom Tolentino
Que tava brincód co más cretcheu
Tempo q’já bai
Pa Carnaval era um sabura na Mindelo
Tudo gente c’sês cama pintód de fresque
Ai quês temp ca ta voltá
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Manuel de Jesus Lopes
(Manuel d'Novas)
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Africa Nostra
Harmonia
A Música de Manuel d'Novas (3)
(Coladeira - 1968)
Menina cuidód na bô vidinha
Ca bô estód ta inganá parcêr
Ês bô passeio pa ladaínha
Tem pegód na prazêr
É mim qu'pô pê num tchôm frio
Aônte datarde num bónhe de chuvêr
Mamãe ca bocê invadim'
Inda um' ca tchegá na idade d'amdjêr
E s'ê algum fatalidade
Tude nêss mundo tem sê fim
Inda bô tem menor idade
Um' tem que levób pa inspensão
Amdjôr ê bô falá verdade
Pa evitá complicação
É mim qu'pô pê num tchôm frio
Aônte datarde num bónhe de chuvêr
Mamãe ca bocê invadim'
Inda um' ca tchegá na idade d'amdjêr
E s'ê algum fatalidade
Tude nêss mundo tem sê fim
Direitos Reservados
(Editing/Publishing)
Manuel de Jesus Lopes
(Manuel d'Novas)
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Africa Nostra
Harmonia
08 fevereiro 2008
Parabéns ao GTCCPM-IC
A queda de um anjo
Estão sanadas todas as dúvidas – o Cine Éden-Park já faz parte do nosso passado. Com o negócio à beira de estar totalmente realizado (falta apenas a assinatura da escritura), a guerreira Maria Luíza Marques da Silva, que durante anos a fio tentou evitar esse momento, entrega agora todas as armas. Inclusive a tela de projecção, uma das últimas aquisições para a modernização do cinema, desceu, numa cena de despedaçar o coração. Para trás ficarão anos de trabalho e uma história que enche de orgulho a todos os mindelenses e a qualquer cabo-verdiano que se preze.
O Éden-Park foi mais do que uma sala de cinema – foi a sala de espectáculos que preencheu o coração cultural de todos os mindelenses, que recebeu inúmeras actividades de cariz cultural e a maior escola de vida de todo o Cabo Verde. Porém, não resistiu às inúmeras consequências do modernismo, da liberalização dos media e da falta de controle de qualidade, de direitos de autor e mesmo à insensibilidade à protecção da cultura e seu património durante dezenas de anos de governação.
A queda do Éden-Park é a prova do nosso conformismo, incapacidade e impotência em fazer face a muita coisa que acontece debaixo do nosso nariz e assistimos impávidos e serenos.
Símbolo mindelense, levantado na mais nobre zona da Capital Cultural cabo-verdiana, esse edifício que muitos pensavam ser intocável e inalterável, pela sua exuberância e beleza ímpar, poderá ir abaixo em questão de dias ou quiçá de horas. Restar-nos-á, então, apenas a imagem e a recordação do edifício e da casa que mudou a vida de nossos avós, nossos pais ou ainda de muitos de nós. A questão agora é: o que é que vai substituir o espaço? Provavelmente um centro comercial com a hipotética possibilidade de albergar uma pequena e moderníssima sala de cinema, uma sala de espectáculos (o que já seria bom) ou ainda o sonho do João Branco tornado realidade. O Éden-Park está encerrado desde 2006 por decisão dos sócios em vender o espaço e Empresa e devido à incapacidade da sobrevivência do cinema perante aos factos actuais. Porém um negócio desses precisa de algum tempo para se concretizar e durante esses últimos tempos de espera o espaço foi violado e roubado várias vezes, deixando rasto de destruição de portas e janelas e o desaparecimento de bens como aparelho de fax, parte do sistema sonoro (amplificador e leitor de CD) e todo o cortinado do palco.
E a Câmara Municipal de São Vicente? Muitas ideias e alguma boa vontade chegaram a Câmara Municipal, que não mostrou grande empenho para evitar a situação. Porém, segundo a gerente do cine Éden-Park, há uma promessa por parte do órgão máximo do Município de São Vicente em pressionar ao novo dono no sentido de incluir, no projecto para a nova obra, uma ou duas salas de cinema e a não destruição da fachada principal, um ícone dessa cidade. Outra iniciativa é a criação de uma cinemateca para esta cidade, em que estará incluída uma sala de projecção. Também está em estudo a criação do primeiro Museu do Cinema
E o governo? O processo Éden-Park é mais uma prova do abandono de São Vicente pelos sucessivos governos que a Ilha tem conhecido. O Éden-Park pode ir abaixo em prol do “desenvolvimento” e em detrimento à cultura deste povo, mas a sua história não se apagará de nossas memórias. E mesmo que muitos não queiram e se sintam incomodados, mesmo que essa verdade doa, São Vicente foi, é e sempre será a Capital da Cultura de Cabo Verde. Não se trata de uma imposição mas sim da natureza de seu povo.
Recentemente abordado pelo jornal “A Semana”, em grande entrevista, sobre o facto de João Branco ter confidenciado no seu blog pessoal, www.cafemargoso.blogspot.com , que um dos seus sonhos para 2008 é que a Câmara Municipal de São Vicente compre o Éden-Park e o transforme num teatro nacional e da possibilidade do estado tornar esse sonho realidade, o Ministro da Cultura responde (citamos): “Eu penso que o Éden-Park já foi vendido ou está em processo adiantado de venda. Caso a venda não se tenha efectivado ainda e, se porventura a Câmara local quiser recorrer à banca para possibilitar a aquisição desse espaço, para o fim proposto por João Branco, o Ministério da Cultura utilizaria de toda a sua influência para convencer o Governo a dar um aval ao pedido de financiamento bancário por parte da Câmara local.”
Como dir-se-ia em bom crioulo, “tarde piaste”! Já não há retorno e São Vicente perdeu uma parte de sua história viva. Cabo Verde perdeu um símbolo da nossa cultura e conhecimento. Um dos motivos dos cabo-verdianos terem ficado sempre à vontade nos países de emigração. Um potencial veículo linguístico e uma porta aberta para o mundo. O orgulho dos mindelenses e das várias gerações de artistas, intelectuais e grandes nomes de uma nação. E deixo aqui meu grande apreço para esta empresa e casa de cultura, como amigo, colaborador, amante da cultura e eterno cinéfilo. É a queda de um anjo mas não a morte do nosso espírito cultural. Serei para sempre orgulhoso de ter feito parte dessa história.
Bem haja, Éden-Park!
Neu Lopes
Quem falou sobre Teatro de Revista?
Agora que se fala do Teatro de Revista e da peça “Biografia dum Criôl”, em fase de produção, aproveitamos para deixar aqui alguma informação e um pouco de história sobre o género.
Em Portugal
Em termos gerais, consta de várias cenas de cariz cómico, satírico e de crítica política e social, com números musicais. É caracterizada também por um certo tom Kitsch - com bailarinos vestidos de forma mais ou menos exuberante (plumas e lantejoulas), além da forma própria de declamação do texto, algo estridente. Algumas revistas marcaram épocas – no Estado Novo português, por exemplo, o espectáculo de revista conseguia passar mensagens mais ou menos revolucionárias e de crítica ao regime vigente. Estão nessa situação algumas revistas protagonizadas, por exemplo, por Raul Solnado, no Parque Mayer - a “catedral da revista à portuguesa”.
Mas o grande nome da revista portuguesa, assim como de outros géneros musicais é o de Filipe
No Brasil
O Teatro de Revista no Brasil, também chamado simplesmente "Revista", e com produção das companhias como as de Walter Pinto e Carlos Machado , foi responsável pela revelação de inúmeros talentos no cenário cultural, desde a cantora luso-brasileira Carmen Miranda, sua irmã Aurora, às chamadas vedetes de imenso sucesso como Wilza Carla, Dercy Gonçalves, Elvira Pagã e outras - na variante conhecida como Teatro rebolado - e compositores do jaez de Dorival Cymmi, Assis Valente, Noel Rosa, etc.
Em Cabo Verde
Mesmo sem muita experiência teatral e sem qualquer formação de base, fez-se teatro de revista com qualidade no Éden-Park. Nomes como Mário Matos e Manuel Neves (Sr. Néna) deram vida a esse género das artes cénicas, fazendo um importante uso do humor crioulo e criticando o regime político e sócio cultural da época. Não era aquele teatro exuberante como o português e o brasileiro, mas era muito criativo e de qualidade inquestionável, aproveitando a criatividade dos artistas para a música, figurinos, cenografia, dramaturgia, etc.
A revista e o musical deixaram de ser géneros aproveitados
Histórico
Seu início remonta a 1859 quando, no Rio de Janeiro, foi apresentada a peça "As Surpresas do Sr. José da Piedade", de Justiniano de Figueiredo Novaes, baseado nas operetas que então se apresentavam em França. O modelo carregava nas paródias e críticas de costume. E, como não poderia deixar de ser, sofriam críticas dos moralistas.
A Revista brasileira pode ser dividida em 3 fases distintas:
- A Revista do século XIX, que prende-se mais no texto que na encenação; tem seu ápice na obra de Artur Azevedo. A cada ano eram apresentadas revistas comentando os factos do ano anterior, numa retrospectiva crítica e bem-humorada. No coro, acompanha uma orquestra de cordas.
- Década de 20 e 30 – com incorporação da nudez feminina (introduzida pela companhia francesa Ba-ta-clan). A orquestra cede lugar a uma banda de jazz. Seu maior nome é o empresário teatral Manoel Pinto. As peças têm destaque igual para as paródias e para a encenação.
- Féerie – Realce para os elementos fantásticos da peça; Walter Pinto substitui, em 1938, a seu pai. Surgem as companhias. As apresentações tornam-se verdadeiros espetáculos, onde o luxo está presente em grandes coreografias, cenários e figurinos. Tornando-se cada vez mais apelativa, começa a decair, até praticamente desaparecer, no final dos anos 50 e começo da década seguinte.
Já se prepara o Março Mês do Teatro 2008
"O Escravo" e "Biografia dum Criôl" do Atelier Teatrakácia e da Sarron.com, respectivamente, estão previstas para mais tarde, sendo que este último poderá ainda sofrer mais atrazos, por se tratar de uma produção que envolve várias áreas culturais e alguns workshops.
A grande ausência será a dos já tradicionais "Bichos" na Praça Nova, saídos dos Cursos de Iniciação Teatral do Centro Cultural Português, uma vez que este ano não se realizou referido curso.
Contudo, tudo indica para uma forte possibilidade de São Vicente ter teatro durante todo o ano de 2008.
03 fevereiro 2008
Novela de Tchalé Figueira será adaptada ao teatro em 2008
A companhia de teatro do Porto, Art'Imagem, vai produzir em 2008 um espectáculo a partir da novela "Ptolomeu e a sua viagem de circum-navegação" de Tchalê Figueira, para apresentar
A adaptação de "Ptolomeu e a sua viagem de circum-navegação" está a cargo do director artístico da companhia, José Leitão, e a produção deverá ser apresentada em Cabo Verde, no Mindelact - Festival Internacional de Teatro do Mindelo, em Setembro próximo, se a companhia garantir os meios para a digressão.
Jorge Mendo, da produção da Art`Imagem, adiantou que em Portugal está prevista a estreia na segunda quinzena de Outubro, seguindo-se uma temporada no Porto, seguida de uma itinerância pelo país.
A ideia de encenar a segunda novela editada por Tchalê Figueira surgiu do "gosto que José Leitão tem em experimentar textos de ficcionistas em língua portuguesa", adiantou.
"Foi numa ida a Cabo Verde que ele descobriu a obra, gostou e pensou em fazer dela uma peça de teatro", explicou Jorge Mendo, adiantando que a produção deverá ter dois ou três actores, encontrando-se dois já escolhidos: o cabo-verdiano radicado em Portugal Flávio Hamilton e o português Valdemar Santos.
Além de vários ficcionistas portugueses, a Art`Imagem já tinha adaptado para teatro obras de autores de países de língua portuguesa, do moçambicano Mia Couto e dos brasileiros Clarice Lispector, João das Neves e Arthur Azevedo.
"Para mim é o reconhecimento do trabalho que desenvolvo, mesmo que nunca me tenha considerado escritor, mas alguém que tem necessidade de partilhar histórias com outras pessoas através da escrita", declarou Tchalê Figueira, a propósito da adaptação teatral da sua obra.
Ptolomeu Rodrigues é a figura central da obra. Nos bancos do jardim de uma praça cabo-verdiana, entre tragos de grogue (aguardente de cana) de má qualidade, vai narrando as suas aventuras e desventuras pelo mundo.
É o protótipo do cabo-verdiano, mas do grupo dos que regressam à terra tão pobres como partiram, para acabar os seus dias. O cabo-verdiano marinheiro, aventureiro, que deambula ao "desenrasca" pelo mundo, evadindo-se de umas ilhas que a natureza tornou agrestes.
Em certas aventuras pelo mundo Ptolomeu Rodrigues é quase um alter-ego do autor, Tchalê Figueira, também ele evadido da sua Mindelo natal, aos 16 anos, para fugir à incorporação colonial. A partir da Holanda torna-se copeiro em barcos que se deslocam da Europa à Ásia, África e América, antes de se fixar em Brasileira, Suíça, estudar Belas Artes e desenvolver uma carreira artística reconhecida fora do seu país.
Regressado a Cabo Verde em 1985, onde reside, na cidade do Mindelo, Tchalê Figueira tem desenvolvido uma carreira marcante de pintor e já editou três livros de poesia ("Todos os naufrágios do Mundo", "Onde os sentimentos se encontram" e "O Azul e a Luz") e duas novelas ("Solitário" e Ptolomeu e a sua viagem de circum-navegação").
in: www.mindelact.com