A apresentação, prevista para as 18:15 horas, num dos restaurantes da capital, estará a cargo do primeiro-ministro, José Maria Neves, amigo pessoal do Vadinho Velhinho e pelo escritor Jorge Carlos Fonseca.
Editado pela Artiletra, 220 páginas, “Tenho o infinito trancado em casa” é o 4º livro de poemas de Valentinous Velhinho, mais conhecido por Vadinho Velhinho, e 5º do autor, depois de “Relâmpagos em Terra" (Poesia, 1995), “Adeus Loucura, Adeus” (Poesia, 1997), “No ponto de rebuçados” (Crónicas publicadas em jornais, 2001) e “O Túmulo da Fénix”, (poesia, 2003).
Nascido a 29 de Maio de 1961, em Calheta de São Miguel, interior de Santiago, Valentinous Velhinho é nome literário de Valdemar Valentino Velhinho Rodrigues, filho do conhecido professor primário e fotógrafo Nho Velhinho.
Vadinho Velhinho começou a escrever quando frequentava ainda o Seminário São José, na Praia. Eram livros aos quadradinhos, cowboiadas, policiais, aventuras, terror e mesmo contos de fadas, “ao gosto do freguês”, para agradar à malta do 1º ano, que, segundo ele, não tinha acesso à biblioteca.
Hoje, com colaborações dispersas por jornais e revistas, nomeadamente “Sopinha de Alfabeto”, “Fragmentos”, “Artiletra” e “VP Caderno2”, é, provavelmente, um dos nomes mais importantes da jovem da moderna poesia cabo-verdiana.
Poesia nocturna, onde a solidão, a morde, o olvido, a loucura, Deus e a consequente expulsão do paraíso são temas recorrentes dos seus livros de poesia.
Admirador confesso dos poetas portugueses Fernando Pessoa e Luís de Camões, do brasileiro Augusto Anjos e do cabo-verdiano Eugénio Tavares, Vadinho anunciou a publicação, para este ano ainda, de mais uma obra literária, “Noites ao cair da noite”.
JMV
Inforpress
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