Manuel Veiga explicou que, com a resposta positiva ao aspecto técnico do dossier, começa agora uma segunda fase que consiste em preparar a visita, em Outubro, de uma comissão enviada pela UNESCO para avaliar in loco os argumentos apresentados e comprovar a existência de condições para sustentar o título, caso ele venha a ser atribuído.
Interpelado quanto à existência de um plano B, caso o pior venha a acontecer, o ministro revelou a intenção de nesse caso Cabo Verde avançar para uma candidatura a património natural. “Temos várias opções com possibilidades de concorrer a património natural como, por exemplo, as salinas do Sal, a cratera do vulcão do Fogo, os vales de Santo Antão... Mas tudo isso ainda está a ser estudado”, esclareceu Veiga antes de garantir que, mesmo que a Cidade Velha não receba o titulo da UNESCO, o Governo vai continuar a investir no local e, sobretudo, no património humano, tendo em vista o turismo cultural e não só. “ Mas nós não temos dúvidas que Cidade Velha é património”, concluiu.
Ainda na corrida a Património Mundial, brevemente, terão início obras de requalificação do bairro de S. Sebastião, junto a Sé Catedral, também vai ser criado um centro de apoio à produção agro-pecuária local.
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