29 julho 2008
Uma Crónica Desaforada do João Branco
23 julho 2008
Os Bilhetes para "Biografia dum Criôl" já estão à venda
Cadê Djavan?
Esta foi uma tentativa de esclarecimento do nosso amigo e colaborador Kisó Oliveira
From: kiso oliveira
To: shows@djavan.com.br
Sent: Monday, July 21, 2008 8:52 AM
Subject: show em cabo verde
Olá, muito bom dia!Estão anunciando um show do Djavan no festival da Baia das Gatas na Ilha de São Vicente em Cabo Verde, mas no site não vi isso na agenda.
Será que me podiam dar mais informações sobre isso? Será que ele vem mesmo?
Muito Obrigado
Kiso Oliveira
A resposta ao mail do Kisó? Ora, aí está
De: Shows <shows@djavan.com.br>
Assunto: Re: show em cabo verde
Para: kijack@yahoo.com
Data: Segunda-feira, 21 de Julho de 2008, 18:28
Kiso,
Em nome de Djavan agradeço seu e-mail e informo que o show em Cabo Verde nunca esteve em nossa agenda de shows.
Um abraço.
Assessoria Djavan
http://www.djavan.com.br/
16 julho 2008
Um Momento de Inspiração (2)
Estar sem ti é morrer de morte nascida
é dilacerar no escuro da noite perdida,
é despir sonhos sem ardor e sem calor
e vestir versos de aparente fulgor...
Estar sem ti é tropeçar na ira da loucura,
é desalentar com ténue candura,
é correr da Lua para a alma apaziguar
e afogar na vastidão do seu luar...
Sem chão nem pão e á fome de teus mirares
tantas afeições e noites divagando dores
na via de flores abrindo botões... de espinhos...
É um estar verde e não ter seiva na veia,
é um estar amando e não ter campo que medeia
o início e o fim dos sonhos que ficam pelos caminhos...
Índia Libriana
DIREITOS RESERVADOS:: Maria Teresa Assunção/2008
TEATRO EM CARTAZ

Datas dos Espectáculos
26 de Julho, Sábado :: 21h30
27 de Julho, Domingo :: 20h30
Ficha Técnica
Dramaturgia, Encenação e Direcção Musical NEU LOPES
Interpretação DI FORTES, DJAY FORTES, GUI MONTEIRO, KARINA LIZARDO, MANÚ LOPES, MICAU ZACARIAS, NADIRA DELGADO, NEU LOPES, OSVALDO (SHAKA) SANTOS, PATRÍCIA ALFAMA
Actores Convidados HIVANY FRANCÊS, MARIZA SANTOS e ROMILDA SILVA
As Crianças CLEUDIR LIMA, KATY CONCEIÇÃO, MIREILLE DELGADO, WESLEY LOPES, WILLIAM PATRICK
Direcção de Cena HIVANY FRANCÊS e ROBÔ DIAS
Cenografia NEU LOPES, FERNANDO (NÓIA) MORAIS e MICAU ZACARIAS
Carpintaria MICAU ZACARIAS
Figurinos NEU LOPES e MANÚ LOPES
Caracterização MANÚ LOPES
Músicos FERNANDO ANDRADE, IVAN MEDINA, IVAN GOMES, CIPI, ROSSINI SANTOS, EDSON LOPES, NEU LOPES
Arranjos FERNANDO ANDRADE e NEU LOPES
Arranjos de vozes e Côros NEU LOPES e MARGARIDA BRITO
Desenho de Luz ANSELMO FORTES
Iluminação FAÍSCA LUMINOTECNIA
Sonoplastia NEU LOPES
Operação de Som DIRCELINO GOMES/DJOISS
Microfones e Som de Palco FONSECA SOARES
Produção SARRON.COM-Companhia de Teatro
Produção Executiva NEU LOPES
Acontece em terras lusas
O INTRUSO DE GABRIEL MARIANO
2 CONTOS DE CABO VERDE ENCENADOS EM 3 ACTOS
4 SESSÕES EM LISBOA
Amadora
Quinta, 17 Julho · 21H
Escola Superior de Teatro e Cinema, ESTC
Avenida Marquês de Pombal, 22 B
Info+Reservas 960096141
Cova da Moura
Sexta, 18 Julho · 21H
Salão da Associação de Solidariedade do Alto da Cova da Moura (Clube Desportivo)
Rua do Vale, 17
Info+Reservas 968151609
Sintra
Sábado, 19 Julho · 22H
Centro Cultural Olga Cadaval
Auditório Acácio Barreiros
Info+Reservas 219107118
Almada
Domingo, 20 Julho · 16H
Auditório do TeatroExtremo
Rua Serpa Pinto, 16
Info+Reservas 964471647
O INTRUSO
seguido de Filho Primogénito
de GABRIEL MARIANO
Encenação e Dramaturgia RUI DUARTE
Interpretação ODETE MÔSSO, FLÁVIO HAMILTON, ADORADO MARA, DJÔ ÉVORA, ALEXANDRA DUPONT e DJAMILA GONÇALVES
Luz EDUARDO ABDALA
Som VITOR ALMEIDA
Técnico Assistente WALTER MAIOR
Transporte ORLANDO PINA
Produção
2005©BURBUR
O INTRUSO NAS COMUNIDADES
é um projecto BURBUR subsidiado pelo ACIDI
Alto-Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural, I.P.
Parceiros
Associação Moinho da Juventude
Associação LusoCaboverdiana de Sintra / Fundação Eugénio Tavares
Associação Cretcheu FC
Apoios
Teatro Artimagem, Porto
ESTC, Amadora
ASACM, Cova da Moura
CC OlgaCadaval, Sintra
TeatroExtremo, Almada
Hermínia d’ Antónia de Sal no Festival das Músicas do Mundo em Sines

Hermínia será a voz cabo-verdiana no festival Músicas do Mundo, em Sines, onde subirá ao palco no próximo dia 18. O Festival apresenta 40 espectáculos e iniciativas paralelas repartidos por quatro palcos montados em Porto Covo e na cidade de Sines.
Hermínia d’Antónia de Sal, presença cabo-verdiana no Festival Música do Mundo de Sines, tem 63 anos, canta desde criança, mas apenas há 10 anos, graças ao seu primeiro CD, começou a actuar fora de Cabo Verde. Neste ano no décimo aniversário, o Festival Músicas do Mundo de Sines apresenta 40 espectáculos e iniciativas paralelas repartidos por quatro palcos montados em Porto Covo e na cidade de Sines. "Aconteceu quando tinha de acontecer", dizia esta semana à agência Lusa.
Ao lado de figuras como o "pai" do rock chinês, Cui Jian, da diva da música indiana Asha Bhosle e grupo do movimento hip hop The Last Poets, lá estará Hermínia, que canta desde os sete anos porque a música lhe "está na veia". "A minha mãe tocava violão e cavaquinho e ensinou-me a cantar e também a tocar. Tínhamos um pequeno negócio em casa, as pessoas que frequentavam sempre me pediam para cantar uma música e eu cantava. Adorava cantar mornas, coladeiras, que eram as músicas que a minha mãe me ensinava", contou a artista, que é prima de Cesária Évora.
Um Momento de Inspiração
Queria eu sugar
Cada gota do teu olhar
Cada milímetro de tua voz
Cada milha do teu corpo
Queria eu perder-me
No mar dos teus cabelos
No gosto da tua pele
No aconchego dos teus seios
Queria eu sentir
Tua boca sussurrando loucuras
Em curtos instantes
De um infindável amor
Queria eu chegar
À ternura do teu sorriso
À frescura do teu respirar
À loucura de ter-te intensamente
Queria eu amar-te
Ardentemente
Loucamente
Desesperadamente
Queria eu querer-te
Toda
Inteira
Sem fronteira
Queria eu
Neu Lopes
Direitos Reservados/neulopes/2008
13 julho 2008
Haja BRIU!
E o recado fica dado:
"Olá meninos, o blog que ora introduzimos é uma janela para ventilar um problema maior que está a açoitar a nossa amada pátria: a falta de briu desse povo – forsa d’ vontad ta canhambra, nhas gent! São muitos os açoites e as desgraças que há muito nos penetraram, não obstante os zeros que enfeitam os números dos negócios deste país. Apesar dos alertas, dormimos o sono dos anjos embalados na melodia poética da basofaria. É preciso rasgar este véu inebriante, coisa a que ninguém se atreve nesta terra, e é compreensível. Seria uma ressaca terrível! Quando muito, não passam de apalpadelas inocentes."
Querendo saber mais sobre essa "falta de briu", é só clicar no site abaixo ou contactar pelo e-mail mais abaixo anida.
Site do Briu: http://www.briu.blogspot.com
e-mail: hajabriu@gmail.com
Proposta Cinematográfica
KUNG FU PANDA

Um urso panda desajeitado é escolhido para cumprir uma profecia, o que faz treinar com seus ídolos do kung fu. Com vozes de Jack Black, Angelina Jolie, Dustin Hoffman, Lucy Liu, Seth Rogen, Jackie Chan e Michael Clarke Duncan.
Po (Jack Black) é um urso panda desajeitado, que trabalha no restaurante de macarrão de sua família. Um dia ele é surpreendido ao saber que foi escolhido para cumprir uma antiga profecia, o que faz com que treine ao lado de seus ídolos no kung fu: os mestres Shifu (Dustin Hoffman), Garça (David Cross), Tigresa (Angelina Jolie), Louva-deus (Seth Rogen), Macaco (Jackie Chan) e Víbora (Lucy Liu). Quando o traiçoeiro leopardo da neve Tai Lung (Ian McShane) regressa, cabe a Po defender o Vale da Paz.
FICHA TÉCNICA
Título Original: Kung Fu Panda
Género: Animação
Duração: 92 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 2008
Site Oficial: www.kungfupanda.com
Estúdio: DreamWorks Animation / Pacific Data Images
Distribuição: DreamWorks Animation / Paramount Pictures / UIP
Realização: Mark Osborne e John Stevenson
Argumento: Jonathan Aibel e Glenn Berger, baseado numa estória de Ethan Reiff e Cyrus Voris
Produção: Melissa Cobb
Música: John Powell e Hans Zimmer
Fotografia: Yong Duk Jhun
Design de Produção: Raymond Zibach
Direção Artística: Tang Kheng Heng
Montagem: Clare Du Chenu
Efeitos Especiais: PDI DreamWorks
Elenco (Vozes): Jack Black (Po), Dustin Hofman (Shifu), Angelina Jolie (Tigresa), Ian McShane (Tai Lung), Jackie Chan (Macaco), Seth Rogen (Louva-deus), Lucy Liu (Víbora), David Cross (Garça), Randall Duk Kim (Oogway), James Hong (Sr. Ping), Dan Fogler (Zeng), Michael Clarke Duncan (Comandante Vachir), Wayne Knight (Chefe da gangue), JR Reed (JR Shaw), Kyle Grass (KG Shaw)
SOLARIS vai à 9ª Juve Arte nos Açores
Foi através do realizador Leão Lopes que Solaris descobriu a Juve Arte, conta Valódia Monteiro: “O director do festival pediu a Leão Lopes que sugerisseum grupo cabo-verdiano para participar na Juve Arte e ele apontou o nosso nome. Enviámos uma proposta, que foi aceite, agora estamos a preparar a viagem.”
Na hora de decidir qual peça exibir, a escolha recaiu sobre “Psycho”. É que, como explica Herlandson Duarte, encenador e director artístico da Solaris, “primeiro, já encenámos essa peça várias vezes. E depois, Psycho não coloca problemas do ponto de vista logístico: o cenário é simples e em cima do palco só estão duas actrizes, Milanka Vera-Cruz e Lucilene Mota.”
Tudo pode, no entanto, não passar de um simples projecto. É que, embora estejam “garantidas a viagem Lisboa-Açores, alimentação e hospedagem”, “ainda não angariámos o dinheiro suficiente para as passagens São Vicente/Sal/Lisboa e vice-versa”, declara apreensivo o director artístico de Solaris.
Por isso, Herlandson Duarte lança um apelo dirigido especialmente às empresas e instituições culturais do país: que “nos ajudem a concretizar este projecto, pois queremos ir aos Açores representar o nosso país e mostrar a qualidade do teatro cabo-verdiano.”
09 julho 2008
Para quem não viu ou para quem quer ver mais uma vez...

Hernâni Almeida apresenta "Afro Na Mim" no dia 19 de Julho
Desde os 14 anos de idade Hernâni toca guitarra, seu instrumento de eleição, e foi logo que se viu envolvido em vários projectos, primeiramente com alta influência rock entre os quais a banda What, passando também pelos Freak. Do rock e do metal, viria a paixão por outros grandes mestres da guitarra e do jazz, entre os quais Al Di Meola, Paco de Lucia e Pat Metheney. É claro que essas referências foram essenciais para a formação do guitarrista que, a partir daí, dedicou-se inteiramente à música e aos ritmos cabo-verdianos.
De 2000 a 2004 frequentou a Conservatória de Música do Porto, ficando pelo 6.º grau de Formação Musical, passando pela guitarra clássica e jazz. Como o próprio Hernâni diz, seis anos de formação em quatro anos. Regressa depois a Mindelo, onde continua sua formação pessoal, participando de novos desafios e tocando com os considerados grandes intérpretes da música cabo-verdiana.

Com todas essas aventuras musicais, experiências, influências e influências, surgiu um guitarrista com um touch próprio, que viria a modificar muito a forma de tocar guitarra e o arranjo de trechos em discos de artistas como Bau e recentemente Vadú, em que, para alem de assinar os arranjos e produção musical, revelou-se um instrumentista multifacetado, tocando guitarra, baixo, cavaquinho e teclados.
Hoje Hernâni Almeida é um conceituado jovem guitarrista cabo-verdiano, músico profissional de sucesso e fonte de inspiração para muitos jovens. Uma prova de que tudo é possível, e que para alem de se ser virtuoso há que ser responsável, humilde, paciente. Nunca devemos desistir dos nossos sonhos e temos que ir ao seu encontro, em vez de ficar à espera que ele se realize.
Com apenas 30 anos, este jovem guitarrista tem o que se pode considerar um curriculum invejável. Já participou de vários projectos musicais e tocou com artistas de renome e potenciais nomes da música cabo-verdiana e assumiu arranjos de vários temas, a saber, Boy Gé Mendes, Bau (três discos), Dudú Araújo (dois discos), Gabriela Mendes, Sara Tavares, Ntoni Denti d’oro, Nácia Gomi, Fantcha (no mais recente CD), Dulce Matias, Remna Schwartz, Tcheka, Vadú, Princesito, Isa Pereira, Eder, Swagato (Olinôs), Djinho Barbosa (Trasdisom), entre outros. Como produtor assina o mais recente trabalho de Vadú, assim como os de Princesito, Tcheka (Nu Monda), Isa Pereira, Eder e agora este seu primeiro álbum de originais juntamente com Zunga Pinheiro e em co-produção com Mirocas Paris.
As bandas sonoras também não são novidade para Hernâni. Trabalhou na banda sonora de um documentário sobre a cidade velha e ainda para um pugilista brasileiro, não esquecendo a importante participação na peça teatral “Um Vez Soncente Era Sábe” da SARRON.COM – Companhia de Teatro em que, juntamente com Neu Lopes, fez a maioria dos arranjos das músicas e ainda assinou a Direcção Musical.
Para coroar estes importantíssimos anos de carreira, apresenta agora ao público e amantes da boa música este Afro Na Mim, que foi gravado entre Agosto e Novembro de 2006. Após muito trabalho de mastering e pós-produção, muita espera e paciência para que fosse apresentado um trabalho de qualidade, só agora em 2008 o álbum verá luz.
Afro Na Mim foi gravado no Kapital Studios, na cidade da Praia, por Zunga Pinheiro e Hernâni Almeida, que foi acompanhado por Lúcio Vieira (Piano), Zé Paris (Baixo) e Mirocas Paris (Percussão). Nomes já conhecidos na nossa praça cultural, uma vez que Lúcio é neste momento baixista do Tcheka e Zé e Mirocas (sobrinhos de Tito Paris) integram a orquestra de Cesária Évora. Sobre o trabalho Hernâni afirma ser “a minha perspectiva própria sobre a música de Cabo Verde”. Afro Na Mim nos brinda com dez fantásticos trechos, sendo nove compostas pelo próprio guitarrista e uma assinada por Lúcio Vieira. Pode-se até falar em influências de jazz e guitarra clássica, passando por ritmos cabo-verdianos como a morna, a coladeira e o funaná,. Um álbum, a meu ver, com música para alimentar a alma. Uma obra obrigatória, e que deve ser ouvida por todos aqueles que amam a música na sua essência.
Afro Na Mim será lançado no dia 19 de Julho às 21h00 na Academia de Música Jotamonte em São Vicente. Para acompanhar Hernâni estarão em palco os jovens Carlos Brito Pereira (Caly) de 15 anos, e sobrinho do ex-elemento da orquestra de Cesária Évora, o cavaquinho Djassa, que assegurará as teclas, Vando Pereira no baixo, e o percussionista angolano N’Du. Embora muito novos, os irmãos Caly e Vando, também filhos de músico, não são estreantes. Uma oportunidade para ver jovens talentos e promessas para o futuro da música cabo-verdiana.
Mais sobre Hernani Almeida em
http://www.myspace.com/hernani1978
A Música de Manuel d'Novas (11)
Lá na Ti Céza
Nô bá pa morte d’um tchuque
Friginόte co faba ma ralôm nô cmê
Regόd c’vim tinte
Ma uns groguinha mόnse pa aperitivo
Na som de violão ta contá partida nô passá
Más um dmingo desinfestiôse
Compád Zeca ma Bitim
Postá na seis pratim
Ês cai na tchom
Ta falá contina
Já quase d’nôte ês sirvino
Um cúscús quente companhόd
C’um cafisim c’lête
Pa levantá moral
Artur quemá êl tchorá
Êl dzê lembral na Gusto Piric
Piduca sobiá. Êl zará
Festa cabá
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(Editing/Publishing)
Manuel de Jesus Lopes (Manuel d'Novas)
SPA
SACEM
Africa Nostra
Harmonia
UNESCO anuncia novos patrimónios mundiais; Cidade Velha é próximo ano
Foram 13 locais naturais e 34 locais culturais propostos à Unesco para, durante a 32ª reunião, ficarem a fazer parte da lista que começou a ser construída em 1977. O comité, formado por 41 estados, está na cidade do Quebeque a avaliar as propostas. Diariamente, desde o dia 5, vão sendo anunciados locais novos.
Três dos cinco países que enviaram pela primeira vez uma proposta à UNESCO já receberam a aprovação do comité. São eles Papuásia-Nova Guiné, São Marino e a Arábia Saudita e já fazem parte dos países com património mundial.
Kuk, Nova Guiné, é o nome do sítio arqueológico onde se pode observar pelos menos 7 mil anos contínuos de exploração agrícola. Fica nas montanhas do Sul da Papuásia - Nova Guiné. No local, os restos arqueológicos são uma descrição da passagem da exploração da vegetação para a agricultura, há 6500 anos.
O centro histórico de São Marino com 55 hectares tem inúmeros edifícios que representam a história de uma cidade-estado, que é uma república desde a sua fundação no século XIII. Apresenta uma basílica neoclássica do século XIX, dois conventos do século XIV e XVI, e outros edifícios.
O sítio arqueológico chamado Al-Hijr, na Arábia Saudita, é o maior local preservado da civilização dos Nabateus, em Petra. O local tem 111 túmulos, 94 dos quais ainda estão decorados. Tem várias inscrições do período dos pré-nabateus.
Relíquias naturais e culturais
Demonstrar o génio humano através de uma obra de arte, presentear-nos com um fenómeno único de uma beleza natural extrema, conter um testemunho excepcional de uma tradição cultural de uma civilização existente ou desaparecida, ser um exemplo de um fenómeno biológico ou geológico progressivo são alguns dos critérios exigidos pela Unesco para que um local possa se tornar património mundial.
Entre estes critérios, alguns adequam-se ao património cultural e outros ao natural, e apesar dos adjectivos poderem ser vários são todos superlativos. Este ano as escolhas proporcionam novos destinos de turismo para todos os gostos.
Por exemplo, os prédios estatais de arquitectura modernista construídos entre 1910 e 1933 em Berlim representam uma política inovadora de apoio aos mais pobres. O parque natural do Monte Sanqingshan, na China, tem qualidades cénicas excepcionais, com pilares e picos de granito que parecem silhuetas humanas e de animais.
Também a linha ferroviária de Rhaetian agrega duas linhas de comboio de Albula e Bernina, nos Alpes suíços e é um monumento de engenharia que data de 1904. Com diversos túneis e viadutos, a linha tirou do isolamento, várias povoações. E a cidade fortificada de São Miguel e o Santuário de Jesus o Nazareno de Atotonilco, no México, é outra relíquia cultural. A cidade data do século XVI e durante dois séculos foi adquirindo vários edifícios com o estilo Barroco do México.
Estes são só alguns dos locais que a UNESCO anunciou. A lista continua a aumentar até o fim da reunião do comité, amanhã, quinta-feira. Cabo Verde, que concorre com Cidade Velha ao mesmo estatuto, só verá o seu dossier apreciado no próximo ano.
Gil Semedo apresenta novo álbum esta sexta-feira nos Estados Unidos
O autor de “Nós Líder” dará um único concerto de apresentação deste seu novo trabalho discográfico, antes de regressar a Cabo Verde, para uma actuação marcada para o dia 19 de Julho, ainda em lugar por confirmar.
Considerado como um dos nomes mais sonantes da moderna música das ilhas, sobretudo ao nível do estilo pop cabo-verdiano da transição da década de 90 para a de 2000, Gil Semedo tem conquistado o coração dos cabo-verdianos por onde quer que tenha passado, arrastando atrás de si multidões de fãs, sobretudo a malta jovem.
Gil Semedo nasceu em 1974 na ilha de Santiago em Cabo Verde. Aos seis anos imigrou para a Holanda, com a sua família. Foi ainda na sua tenra juventude que começou a experimentar e escrever música. O seu estilo é uma mistura do género cabo-verdiano, o Funaná e o Coladera, com a música moderna.
O seu primeiro maxi-single foi imediatamente um sucesso enorme e alcançou os tops em Cabo Verde e Portugal.Em menos de três anos, Semedo é escutado e "dançado" em todos os países onde existem comunidades cabo-verdianas e não só: Holanda, E.U.A., França, Alemanha, Itália, Luxemburgo, Angola, Senegal e Portugal.
O seu reportório é inteiramente baseado nas suas próprias composições, contando já com 13 álbuns de originais. As suas vendas totais já alcançaram as 500 mil cópias em todo o mundo, e as suas actuações contam com mais de 100 mil fãs que invadem a arena e dança ao som da sua música.
O ano de 2006 foi mais um ano de sucesso para Gil Semedo. " Nha Vitória " aparece como um trabalho que marca uma transição na longa carreira de Semedo, sendo o primeiro a ser editado pela MB Records.
Fonte: Inforpress