22 março 2009

"10 Segundos" vai à Praia




Depois da estreia no Março Mês do Teatro no Mindelo, mais recente criação de Neu Lopes produzida pela sarron.com vai estar em palco no Centro Cultural Português da Praia no próximo dia 27 de Março.

O espectáculo terá lugar às 21h00.





Sinopse

10 Segundos…
...tudo se passa em dez segundos. Toda a nossa vida, espelhada à nossa frente.
Horácio Palhares é um homem que teve várias oportunidades mas que, tal como qualquer ser humano, teve que fazer as escolhas dele. A vida para ele foi sempre madrasta e viveu entre vários tropeções, amores e desamores, aventuras e desventuras, trapaças e mentiras, até que conhece o verdadeiro amor.

Entre muitas amantes vai levando uma vida errónea até que se apaixona.

Será que isso acontece a tempo de se redimir de todos seus erros e viver uma vida que nem sequer fazia parte dos seus planos?

10 Segundos é uma comovente história prenhe de emoções, que podia acontecer a qualquer homem. Para rir, chorar e, sobretudo, reflectir sobre nossas atitudes e comportamentos.


Ficha Técnica

Dramaturgia e Encenação::
Neu Lopes

Interpretação::
Neu Lopes (Horácio Palhares)
Karina Lizardo (Secretária, Sibélle, Bruna, Telma, Simone)

Cenografia, Figurinos e Adereços::
Neu Lopes, Karina Lizardo e Manú Lopes

Maquilhagem::
Manú Lopes

Sonoplastia::
Neu Lopes

Operação de Som::
Odair Varela

Luz::
Abdulay Santos

Produção::
Sarron.com

Produção Executiva::
Neu Lopes

Design e Promoção::
Neu Lopes

13 março 2009

Em cartaz



Data
14 e 15 de Março

Local
Auditório da Academia de Música Jotamont

01 março 2009

Março Mês do Teatro 2009




Começou hoje, 1 de Março, o certame teatral que se pautua pela valorização da produção teatral nacional – Março Mês do Teatro. O MMT 2009 conta com o patrocínio da Câmara Municipal de São Vicente, em comemoração dos 130 anos da Cidade do Mindelo, e com a parceria do Centro Cultural do Mindelo, do Centro Cultural Português – Instituto Camões e da Alliance Française de Mindelo. A Associação Artística e Cultural Mindelact encarrega-se da organização, em parceria com as companhias e grupos participantes. Março Mês do Teatro começa com o espectáculo “O Gato Malhado e A Andorinha Sinhá – Uma estória de amor” do Grupo de Teatro do Centro Cultural Português – I.C., e apresenta-se com quatro estreias absolutas, sendo elas “10 Segundos” da Sarron.com – Companhia de Teatro, “Baratas no Palco” do Atelier Teatrakácia, “Tartaruga Donde k Tati ta” do Teatro Infantil do Mindelo e “No Inferno” do Grupo de Teatro do Centro Cultural Português – I.C.


Toda a programação disponível aqui.

Sarron.com estreia nova peça em Março




Dez segundos… tudo se passa em dez segundos. Toda a nossa vida, espelhada à nossa frente.

Horácio Palhares é um homem que teve várias oportunidades mas que, tal com qualquer ser humano, teve que fazer as escolhas dele. A vida para ele foi sempre madrasta e viveu entre vários tropeções, amores e desamores, aventuras e desventuras, trapaças e mentiras, até que conhece o verdadeiro amor.

Será que isso acontece a tempo de se redimir de todos seus erros e viver uma vida que nem sequer fazia parte dos seus planos?

10 Segundos é uma comovente história prenhe de emoções, que podia acontecer a qualquer homem. Para rir, chorar e, sobretudo, reflectir sobre nossas atitudes e comportamentos.


FICHA TÉCNICA

Dramaturgia, Encenação e Direcção de Cena
Neu Lopes

Interpretação
Neu Lopes e Karina Lizardo

Cenografia, Figurinos e Adereços
Neu Lopes e Karina Lizardo

Músicas
Prelúdio Fragmentos (2, 12) – RICARDO DE DEUS
Assobio do avô… Laura – RICARDO DE DEUS
Wedding march – LONDON PHILHARMONICA ORCHESTRA
Let’s face the music and dance – DIANA KRALL
Black cat white cat soundtrack – EMIR KUSTURIKA
Lover man – CHRIS BOTI feat. GLADYS KNIGHT
Crime of the century – SUPERTRAMP
Plenty – GURU feat. ERYKAH BADU
Fanfarra – SÉRGIO MENDES
Messages – VANGELIS
Prelude – VANGELIS

Maquilhagem
Self makeup

Sonoplastia
Neu Lopes

Operação de Som
Odair Varela

Luz
Faísca Luminotecnia

29 julho 2008

Uma Crónica Desaforada do João Branco



Depois de várias reacções ao artigo escrito no Jornal A Semana por Herlandson Duarte, pensei não respondê-lo porque como se diz em bom crioulo, "Mei testom ca tem troco". O rapazinho não achou nada de positivo na peça. Ou seja, num país onde, segundo ele, "o teatro não existe", a peça Biografia dum Criôl é a pior proposta de sempre, mesmo que (assim mesmo com suas fraquezas técnicas) tenham chovido elogios de todo o lado (actores, músicos, artistas em geral, comunicação social, público).
Um artigo que desrespeita sobremaneira todo o trabalho artístico que tem envolvido o teatro cabo-verdiano, incluindo o trabalho da Companhia de Teatro Solaris a que pertence o autor do referido texto, e sobretudo o trabalho de uma das maiores figuras da cultura de Cabo Verde, reconhecido internacionalmente e condecorado por instituições e organizações diferentes, incluindo a presidência da República de Cabo Verde - o compositor Manuel d'Novas (Herlandson chamou o texto de ignorante, texto esse composto, na sua maioria, por letras das músicas de Manuel d'Novas).
Disse ainda que não truxe nada de novo com o Teatro Musical. É claro que não! E nunca tive sequer a pretenção de o dizer. Inclusive demonstrei-o em entrevista com a jornalista Teresa Sofia Fortes. Pelo menos tinha conhecimento, e inclusive falei sobre isso com o Sr. Manuel Neves (Sr. Nena), aquando de minha passagem pelo IX Curso de Iniciação Teatral, que eu e o Herlandson juntos frequentamos. É triste falar sem saber e dizer que o Grupo de Teatro Cena Aberta da Praia em 2005 (que grande asneira, meu Deus!). E digo mais... não trouxe novidade, mas fui o único com a coragem de encarar um género teatral que muitos poderiam e teriam capacidade suficente para fazer, mas não quereriam assumir tal responsabilidade.
Fomos dar uma volta ao bolg do João Branco (www.cafemargoso.blogspotcom), que é bastante esclarecedor. E aí sim há uma crítica. Opiniões, quer gostemos, sceitemos ou não. Mas não um cataclismo de asneira fruto de bastante dor-de-cotovelo.
Aproveito agora para deixar aqui atodos os que estiveram envolvidos no projecto, actores, técnicos, músicos, àqueles que apoiaram na produção, uma mensagem de enorme gratidão e um grande apreço pelo trabalho que fizeram durante esses duros meses de trabalho. Quanto aos que não ajudaram ou quiseram destruir, agradecemos na mesma porque são esses que nos obrigam a trabalhar mais e a engrandecer o nosso trabalho.
E deixamos agora este "plágio" ao blog do JB.
Neu Lopes
O Renascimento do Teatro Musical
1. Hoje, quando descia do Alto de S. Nicolau para o trabalho, um senhor chamou-me na rua para me dizer, mais ou menos, o seguinte: «fui ontem com a minha mulher ver a peça e fiquei muito contente. Adorei. Bela homenagem a Manuel d'Novas! Gostei principalmente de ver que tudo isto é também o resultado da vossa escola lá do Centro Cultural Português, que sempre nos vai oferecendo novos valores para o teatro das ilhas. Parabéns!».
2. Fiquei também eu satisfeito, embora o principal destinatário deste cumprimento não fosse eu, mas sim a Companhia Sarron.com que apresentou em reposição a peça «Biografia d'un Criôl», em duas sessões, ambas com um público que praticamente esgotou o auditório do Centro Cultural do Mindelo. Uma peça que, como sabemos, é acima de tudo um tributo não só à obra gigantesca desse mestre trovador que é Manuel d'Novas, mas também ao teatro musical que se fez no Mindelo durante décadas, desde os anos 30 com o Grupo Cénico dos Sokol's e, posteriormente, com os grupos teatrais ligados aos grémios desportivos, de onde se destacou o Grupo Cénico do Grémio Desportivo Amarante, que teve o seu apogeu na década de 50.
3. Ou seja, Neu Lopes e a sua equipa não se limitaram a construir um espectáculo de teatro corajoso, tecnicamente complexo e extremamente exigente. O que o Sarron tem feito de forma apaixonada, é resgatar uma tradição teatral que foi rainha durante muitos anos no panorama cénico mindelense. Mesmo que inspirado inicialmente na Revista à Portuguesa, este estilo de teatro musicado foi, à boa maneira mindelense, apropriada, assimilada e transformada em algo de novo na época, tendo não só a música e a coreografia, mas também o crioulo como instrumento fundamental, o que não deixou de ser notável naquela época.
4. Não sou crítico teatral, mas quando entro para uma sala de teatro carrego, como qualquer espectador, a minha vivência, as minhas referências, a minha experiência e conhecimento para dentro da plateia e é com tudo isso que faço os meus juízos de valor. Como qualquer espectador, repito. Isto quer dizer que não só todas as opiniões e as críticas são válidas mas que sobretudo são o espelho e carregam consigo um desenho da personalidade de quem as faz. No meu caso, por exemplo, que sou demasiado ansioso, sofro muito na plateia, porque entro com vontade de gostar, de dar uma boa resposta ao esforço que os elementos que estão em cima do palco fizeram para estar ali, porque sei bem o que custa, os sacrificios que se nos pede e exige a montagem de uma peça de teatro. Não há melhor tónico para mim do que sair satisfeito depois de ver uma boa peça de teatro.
5. Ainda há pouco tempo, e também a propósito desta temática, contava-me uma actriz amiga brasileira, que existe no Rio de Janeiro uma figura, quase iconográfica, no teatro carioca e brasileiro: uma senhora, já velhinha, que é o terror das companhias porque escreve para o jornal mais lido do Brasil a (sua) coluna de crítica teatral e ao que parece é absolutamente implacável, venenosa, contundente. Diz a lenda que ela começou o seu percurso no teatro como actriz e que um dia saiu uma crítica no jornal que arrasava a sua actuação numa determinada peça. Ao que parece a senhora não só nunca mais pisou um palco de novo, como passou para «o lado de lá», transformando-se na crítica mais feroz do meio teatral brasileiro... Vá-se lá saber porquê!
6. Fui ver o espectáculo duas vezes. O que sobrou de energia do elenco para superar graves problemas técnicos no primeiro dia, faltou um pouco no segundo, embora este tenha sido bastante melhor porque as deficiências de som foram praticamente resolvidas entre uma actuação e a outra. Não é, naturalmente, um espectáculo perfeito. Mas isso não existe. Em nenhum estilo, em nenhum país, em nenhuma circunstância. É, pelas razões acima apontadas, um desafio corajoso porque a maior parte dos actores que compõem o elenco era pouco experiente, no teatro, e mais ainda, na música, ou se quisermos, na interpretação musical.
7. Neu Lopes construiu toda uma dramaturgia a partir das letras das músicas de Manuel d'Novas e aqui reside o maior mérito desta obra: o seu conceito. Aquilo que alguns ignorantes podem considerar como «piada fácil só para fazer o público rir», são excertos de coladeiras do grande mestre, autênticas pinceladas sociais do meio urbano do Mindelo. O público não se ri porque a «piada é fácil», ri-se (e emociona-se) porque se identifica. Conhece aqueles expressões. Muitas delas em vias de extinção do nosso léxico crioulo. São tesouros patrimoniais que deviam ser mais estudados e preservados. O teatro aqui, também cumpre a sua função.
8. Assim, a dramaturgia está construída de uma forma inteligente. Claro, e isso é uma opinião minha, há ali cenas que não acrescentam muito ao fio condutor da história - quase toda ela feita a partir de uma das mais conhecidas e belas mornas de Manuel d'Novas - e não acrescentando nada, não precisavam de ali estar. Mas o teatro não é só racionalidade, é também emoção. Não é só cerebro, é também coração. E a peça era um tributo a um grande compositor, feito por um filho (biológico). Nada mais natural do que a vontade de colocar esta ou aquela cena, porque esta ou aquela música «merecem» estar no quadro musical do espectáculo. Penso que «Biografia d'um Criôl», com menos duas ou três cenas «paralelas» ficaria a ganhar em dinâmica, ritmo e qualidade.
9. A encenação e a cenografia não tem segredos nem surpresas, mas não tinham que ter. O estilo não o pedia nem exigia. A dinãmica do teatro musical, seja aqui, na Revista à portuguesa, ou na Broadway americana, e até no cinema musical, vive de um esquema simples e linear: entra personagem, cena, música, sai personagem. Na cenografia, o mesmo: telões pintados, geralmente por grandes mestres, com motivos relacionados com o tema da peça. Pode-se sempre inovar, mas como já disse aqui, não há espectáculos perfeitos. Costumo dizer que a justeza de uma encenação pode ser medida pelo número de vezes que mudamos de posição na nossa cadeira, ou ligamos o telemóvel para consultar as horas, enquanto público. Dito de outra forma, se não damos pelo tempo a passar, é porque o espectáculo está com o ritmo certo, melhor, que espectáculo e público, respiram ao mesmo ritmo, o que é ainda mais belo e mostra bem o supremo prazer do fenómeno teatral. E na peça do Sarron o tempo corre ligeiro e vi poucas luzes de telemóveis a se acenderem. Só pode ser um bom sinal!
10. Num elenco com quase 20 pessoas tem que haver desiquilíbrios. Mais ainda num grupo que avança pela segunda vez nesta aventura de montar um musical (o primeiro foi «Un Vez Soncent era Sabe», em 2006). Houve alguns actores que me surpreenderam pela forma competente como construiram os seus personagens. Outros, que claramente se sentiam pouco à vontade não só com o resgisto musicado como - e talvez principalmente - com a dificuldade acrescida relacionada com questões técnicas de amplificação sonora, ficaram aquém do que o desafio exigia. Mas o que mais me chamou atenção foi a coragem de todos eles para cantarem, em palco, sem serem cantores. Cantarem enquanto actores. Cantarem interpretando, sem sair do personagem. E juntando falas naturais, com as músicas e destas passar para as falas naturais com uma desenvoltura que desculpa alguma ineficácia ou tremideira, perfeitamente natural, dadas as circunstâncias.
11. Parece que a ante-estreia não correu nada bem. Um pouco como o primeiro espectáculo que assisti, que foi um desastre a nível técnico. Mas com disse no inicio, quando entro numa sala de espectáculo, não entro apenas como mais um elemento do público, mas também como encenador que sou, como professor que fui, como amigo que serei. Para o bem e para o mal. E devo dizer que qualquer grupo tremeria - quem sabe mais ainda - se tivesse que se sujeitar aos problemas técnicos vividos no primeiro dia pelo Sarron. Sairiam de cena antes de terminar a música, poderiam até parar o espectáculo. Mas não. The show must go on!
12. Belo tributo ao mestre Manuel d'Novas. O importante, do meu ponto de vista, e senti isso quando fui cumprimentar os actores nos camarins, é que todos tenham consciência das suas próprias deficiências, do que correu bem e do que correu mal, e saber que no teatro a morte e a vida convivem irmamente, lado a lado. Uma peça de teatro nasce e morre todos os dias, a cada apresentação. E não há partos sem dôr. E não há morte sem angústia. Mas há também a celebração da vida e a memória do que foi feito. Não se pode ser feliz sem isso, celebração e evocação. Não se pode viver bem sem isso. E é isso que o teatro nos dá.
13. Finalmente uma nota final óbvia, tantas vezes esquecida: o teatro é uma arte plural que permite dezenas de caminhos diferentes, abordagens contraditórias, teorizações diversas (quase tudo já experimentado e teorizado, porque hoje já ninguém inventa nada!), e nem por isso deixa de ser teatro. Podemos não nos identificar tanto, e por isso gostar menos. Podemos avaliar da qualidade do trabalho e isso no teatro até que é simples, porque esta é uma arte transparente e sem truques na manga. Mas não devemos desdenhar, minimizar ou desprezar só porque não é o nosso caminho, a nossa abordagem ou a nossa teoria. Podemos afirmar, como criadores, que não é este o meu caminho. Mas isso é que é fantástico: apesar da mesma paixão, cada um seguir o seu caminho, desbravar o seu percurso e fazer as suas descobertas. E partilhá-las na única arena possivel: o espaço cénico.
Mindelo, 28 de Julho de 2008
Fotografia de João Barbosa

23 julho 2008

Os Bilhetes para "Biografia dum Criôl" já estão à venda

Os ingressos para o Espectáculo Teatral "Biografia dum Criôl", nos dias 26 e 27 de Julho, já estão à venda no Centro Cultural do Mindelo e junto aos elementos da companhia.
Um dado importante: mais de 50% dos bilhetes para o dia 26, Sábado já estão reservados.

Cadê Djavan?

OLHEM LÁ QUE INTERESSANTE ESSA SOBRE A VINDA DE DJAVAN A SÃO VICENTE





Esta foi uma tentativa de esclarecimento do nosso amigo e colaborador Kisó Oliveira

From:
kiso oliveira
To:
shows@djavan.com.br
Sent: Monday, July 21, 2008 8:52 AM
Subject: show em cabo verde

Olá, muito bom dia!Estão anunciando um show do Djavan no festival da Baia das Gatas na Ilha de São Vicente em Cabo Verde, mas no site não vi isso na agenda.
Será que me podiam dar mais informações sobre isso? Será que ele vem mesmo?
Muito Obrigado

Kiso Oliveira

A resposta ao mail do Kisó? Ora, aí está

De: Shows <
shows@djavan.com.br>

Assunto: Re: show em cabo verde

Para: kijack@yahoo.com

Data: Segunda-feira, 21 de Julho de 2008, 18:28

Kiso,

Em nome de Djavan agradeço seu e-mail e informo que o show em Cabo Verde nunca esteve em nossa agenda de shows.

Um abraço.

Assessoria Djavan
http://www.djavan.com.br/

O resto já sabemos - foi anunciado ontem pelo vereador da culturara da Câmara Municipal de São Vicente os nomes para o Baía 2008. Não sei porquê, mas para mim não me surpreendeu a notícia de que Djavan foi substituido por outro artista brasileiro.
Porque será? Agenda do Djavan muito cheia? Isso irá acontecer sempre com artistas como Gilberto Gil e Djavan?
Pelo menos (não para o Festival da Baía), já estiveram em Cabo Verde o Ivan Lins, o João Bosco e a Alcione.

16 julho 2008

RECOMENDA-SE



NÃO PERCA!

Um Momento de Inspiração (2)

ESTAR SEM TI


Estar sem ti é morrer de morte nascida
é dilacerar no escuro da noite perdida,
é despir sonhos sem ardor e sem calor
e vestir versos de aparente fulgor...

Estar sem ti é tropeçar na ira da loucura,
é desalentar com ténue candura,
é correr da Lua para a alma apaziguar
e afogar na vastidão do seu luar...

Sem chão nem pão e á fome de teus mirares
tantas afeições e noites divagando dores
na via de flores abrindo botões... de espinhos...

É um estar verde e não ter seiva na veia,
é um estar amando e não ter campo que medeia
o início e o fim dos sonhos que ficam pelos caminhos...


Índia Libriana


DIREITOS RESERVADOS:: Maria Teresa Assunção/2008

TEATRO EM CARTAZ





Datas dos Espectáculos

26 de Julho, Sábado :: 21h30
27 de Julho, Domingo :: 20h30

Ficha Técnica

Dramaturgia, Encenação e Direcção Musical NEU LOPES

Interpretação DI FORTES, DJAY FORTES, GUI MONTEIRO, KARINA LIZARDO, MANÚ LOPES, MICAU ZACARIAS, NADIRA DELGADO, NEU LOPES, OSVALDO (SHAKA) SANTOS, PATRÍCIA ALFAMA

Actores Convidados HIVANY FRANCÊS, MARIZA SANTOS e ROMILDA SILVA

As Crianças CLEUDIR LIMA, KATY CONCEIÇÃO, MIREILLE DELGADO, WESLEY LOPES, WILLIAM PATRICK

Direcção de Cena HIVANY FRANCÊS e ROBÔ DIAS

Cenografia NEU LOPES, FERNANDO (NÓIA) MORAIS e MICAU ZACARIAS

Carpintaria MICAU ZACARIAS

Figurinos NEU LOPES e MANÚ LOPES

Caracterização MANÚ LOPES

Músicos FERNANDO ANDRADE, IVAN MEDINA, IVAN GOMES, CIPI, ROSSINI SANTOS, EDSON LOPES, NEU LOPES

Arranjos FERNANDO ANDRADE e NEU LOPES

Arranjos de vozes e Côros NEU LOPES e MARGARIDA BRITO

Desenho de Luz ANSELMO FORTES

Iluminação FAÍSCA LUMINOTECNIA

Sonoplastia NEU LOPES

Operação de Som DIRCELINO GOMES/DJOISS

Microfones e Som de Palco FONSECA SOARES

Produção SARRON.COM-Companhia de Teatro

Produção Executiva NEU LOPES

Acontece em terras lusas

COMPANHIA DE TEATRO BURBUR APRESENTA
O INTRUSO DE GABRIEL MARIANO
2 CONTOS DE CABO VERDE ENCENADOS EM 3 ACTOS
4 SESSÕES EM LISBOA







Amadora
Quinta, 17 Julho · 21H
Escola Superior de Teatro e Cinema, ESTC
Avenida Marquês de Pombal, 22 B
Info+Reservas 960096141

Cova da Moura

Sexta, 18 Julho · 21H
Salão da Associação de Solidariedade do Alto da Cova da Moura (Clube Desportivo)
Rua do Vale, 17
Info+Reservas 968151609

Sintra

Sábado, 19 Julho · 22H
Centro Cultural Olga Cadaval
Auditório Acácio Barreiros
Info+Reservas 219107118

Almada

Domingo, 20 Julho · 16H
Auditório do TeatroExtremo
Rua Serpa Pinto, 16
Info+Reservas 964471647



O INTRUSO
seguido de Filho Primogénito
de GABRIEL MARIANO

Encenação e Dramaturgia RUI DUARTE
Interpretação ODETE MÔSSO, FLÁVIO HAMILTON, ADORADO MARA, DJÔ ÉVORA, ALEXANDRA DUPONT e DJAMILA GONÇALVES
Luz EDUARDO ABDALA
Som VITOR ALMEIDA
Técnico Assistente WALTER MAIOR
Transporte ORLANDO PINA
Produção
2005©BURBUR


O INTRUSO NAS COMUNIDADES
é um projecto BURBUR subsidiado pelo ACIDI
Alto-Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural, I.P.

Parceiros
Associação Moinho da Juventude
Associação LusoCaboverdiana de Sintra / Fundação Eugénio Tavares
Associação Cretcheu FC

Apoios
Teatro Artimagem, Porto
ESTC, Amadora
ASACM, Cova da Moura
CC OlgaCadaval, Sintra
TeatroExtremo, Almada

Hermínia d’ Antónia de Sal no Festival das Músicas do Mundo em Sines



Hermínia será a voz cabo-verdiana no festival Músicas do Mundo, em Sines, onde subirá ao palco no próximo dia 18. O Festival apresenta 40 espectáculos e iniciativas paralelas repartidos por quatro palcos montados em Porto Covo e na cidade de Sines.


Hermínia d’Antónia de Sal, presença cabo-verdiana no Festival Música do Mundo de Sines, tem 63 anos, canta desde criança, mas apenas há 10 anos, graças ao seu primeiro CD, começou a actuar fora de Cabo Verde. Neste ano no décimo aniversário, o Festival Músicas do Mundo de Sines apresenta 40 espectáculos e iniciativas paralelas repartidos por quatro palcos montados em Porto Covo e na cidade de Sines. "Aconteceu quando tinha de acontecer", dizia esta semana à agência Lusa.

Ao lado de figuras como o "pai" do rock chinês, Cui Jian, da diva da música indiana Asha Bhosle e grupo do movimento hip hop The Last Poets, lá estará Hermínia, que canta desde os sete anos porque a música lhe "está na veia". "A minha mãe tocava violão e cavaquinho e ensinou-me a cantar e também a tocar. Tínhamos um pequeno negócio em casa, as pessoas que frequentavam sempre me pediam para cantar uma música e eu cantava. Adorava cantar mornas, coladeiras, que eram as músicas que a minha mãe me ensinava", contou a artista, que é prima de Cesária Évora.
in: asemana online

Um Momento de Inspiração

Queria eu

Queria eu sugar
Cada gota do teu olhar
Cada milímetro de tua voz
Cada milha do teu corpo

Queria eu perder-me
No mar dos teus cabelos
No gosto da tua pele
No aconchego dos teus seios

Queria eu sentir
Tua boca sussurrando loucuras
Em curtos instantes
De um infindável amor

Queria eu chegar
À ternura do teu sorriso
À frescura do teu respirar
À loucura de ter-te intensamente

Queria eu amar-te
Ardentemente
Loucamente
Desesperadamente

Queria eu querer-te
Toda
Inteira
Sem fronteira

Queria eu


Neu Lopes

Direitos Reservados/neulopes/2008

13 julho 2008

Haja BRIU!

O Tambla e a Matilde têm um novo blog que promete dar que falar.
E o recado fica dado:

"Olá meninos, o blog que ora introduzimos é uma janela para ventilar um problema maior que está a açoitar a nossa amada pátria: a falta de briu desse povo – forsa d’ vontad ta canhambra, nhas gent! São muitos os açoites e as desgraças que há muito nos penetraram, não obstante os zeros que enfeitam os números dos negócios deste país. Apesar dos alertas, dormimos o sono dos anjos embalados na melodia poética da basofaria. É preciso rasgar este véu inebriante, coisa a que ninguém se atreve nesta terra, e é compreensível. Seria uma ressaca terrível! Quando muito, não passam de apalpadelas inocentes."

Querendo saber mais sobre essa "falta de briu", é só clicar no site abaixo ou contactar pelo e-mail mais abaixo anida.

Site do Briu: http://www.briu.blogspot.com
e-mail: hajabriu@gmail.com

Proposta Cinematográfica

Não temos mais salas com lugar para o histórico 35mm. Mas convém saber.
O nosso filme escolhido para esta semana tem a assinatura da Dreamworks, e é um dos filmes mais vistos neste momento. Está no Top do Box Office dos Estados Unidos e de muitos países da Europa, incluindo Portugal.



KUNG FU PANDA


Um urso panda desajeitado é escolhido para cumprir uma profecia, o que faz treinar com seus ídolos do kung fu. Com vozes de Jack Black, Angelina Jolie, Dustin Hoffman, Lucy Liu, Seth Rogen, Jackie Chan e Michael Clarke Duncan.

SINOPSE

Po (Jack Black) é um urso panda desajeitado, que trabalha no restaurante de macarrão de sua família. Um dia ele é surpreendido ao saber que foi escolhido para cumprir uma antiga profecia, o que faz com que treine ao lado de seus ídolos no kung fu: os mestres Shifu (Dustin Hoffman), Garça (David Cross), Tigresa (Angelina Jolie), Louva-deus (Seth Rogen), Macaco (Jackie Chan) e Víbora (Lucy Liu). Quando o traiçoeiro leopardo da neve Tai Lung (Ian McShane) regressa, cabe a Po defender o Vale da Paz.

FICHA TÉCNICA

Título Original: Kung Fu Panda

Género: Animação

Duração: 92 minutos

Ano de Lançamento (EUA): 2008

Site Oficial: www.kungfupanda.com

Estúdio: DreamWorks Animation / Pacific Data Images

Distribuição: DreamWorks Animation / Paramount Pictures / UIP

Realização: Mark Osborne e John Stevenson

Argumento: Jonathan Aibel e Glenn Berger, baseado numa estória de Ethan Reiff e Cyrus Voris

Produção: Melissa Cobb

Música: John Powell e Hans Zimmer

Fotografia: Yong Duk Jhun

Design de Produção: Raymond Zibach

Direção Artística: Tang Kheng Heng

Montagem: Clare Du Chenu

Efeitos Especiais: PDI DreamWorks

Elenco (Vozes): Jack Black (Po), Dustin Hofman (Shifu), Angelina Jolie (Tigresa), Ian McShane (Tai Lung), Jackie Chan (Macaco), Seth Rogen (Louva-deus), Lucy Liu (Víbora), David Cross (Garça), Randall Duk Kim (Oogway), James Hong (Sr. Ping), Dan Fogler (Zeng), Michael Clarke Duncan (Comandante Vachir), Wayne Knight (Chefe da gangue), JR Reed (JR Shaw), Kyle Grass (KG Shaw)

SOLARIS vai à 9ª Juve Arte nos Açores



A Companhia de Teatro Solaris representa Cabo Verde, de 14 a 19 de Outubro próximo, na 9ª edição do Juve Arte, no arquipélago português dos Açores. Na bagagem, o grupo teatral de São Vicente leva “Psycho”, a peça de Valódia Monteiro, que estreou em 2006.

Foi através do realizador Leão Lopes que Solaris descobriu a Juve Arte, conta Valódia Monteiro: “O director do festival pediu a Leão Lopes que sugerisseum grupo cabo-verdiano para participar na Juve Arte e ele apontou o nosso nome. Enviámos uma proposta, que foi aceite, agora estamos a preparar a viagem.”

Na hora de decidir qual peça exibir, a escolha recaiu sobre “Psycho”. É que, como explica Herlandson Duarte, encenador e director artístico da Solaris, “primeiro, já encenámos essa peça várias vezes. E depois, Psycho não coloca problemas do ponto de vista logístico: o cenário é simples e em cima do palco só estão duas actrizes, Milanka Vera-Cruz e Lucilene Mota.”

Tudo pode, no entanto, não passar de um simples projecto. É que, embora estejam “garantidas a viagem Lisboa-Açores, alimentação e hospedagem”, “ainda não angariámos o dinheiro suficiente para as passagens São Vicente/Sal/Lisboa e vice-versa”, declara apreensivo o director artístico de Solaris.

Por isso, Herlandson Duarte lança um apelo dirigido especialmente às empresas e instituições culturais do país: que “nos ajudem a concretizar este projecto, pois queremos ir aos Açores representar o nosso país e mostrar a qualidade do teatro cabo-verdiano.”
Teresa Sofia Fortes
in: A Semana

09 julho 2008

Para quem não viu ou para quem quer ver mais uma vez...

Biografia dum Criôl estará de novo em palco durante três dias - 26, 27 e 28 de Julho, sempre às 21h30 no Centro Cultural do Mindelo.
Mais uma oportunidade de ver Djón, Naiss, Frank e Djindja acompanhados das amadas Nhu, Rosi, Nanda e Tanha, para além das peripécias de Djósa, Zinha e da Professora Neusa, guardada a olho vivo pelas crianças.
Para ver, cantar e encantar e também rir largamente.





NÃO PERCAM!!!

Hernâni Almeida apresenta "Afro Na Mim" no dia 19 de Julho


Muitos jovens músicos que se têm vindo a evidenciar no fantástico mundo musical cabo-verdiano actual têm uma história interessante para contar. E, na maioria, são filhos de músicos que criaram nesse meio e, ou não puderam fugir à sua realidade, ou tiveram a sede de criar e mostrar suas potencialidades. Não é esse propriamente o que se passa com Hernâni Almeida. Não é filho de músicos mas manifestou muito cedo dotes musicais. Aos sete anos de idade já tocava teclados. Chegou mesmo a fazer parte da Banda Infantil de Mike Lima em que tocaram outros nomes conhecidos, entre os quais Micau (Bêdje), um dos maiores bateristas cabo-verdianos da actualidade e ainda Jon Luz, residente em Portugal, que já conta com um álbum de originais.

Desde os 14 anos de idade Hernâni toca guitarra, seu instrumento de eleição, e foi logo que se viu envolvido em vários projectos, primeiramente com alta influência rock entre os quais a banda What, passando também pelos Freak. Do rock e do metal, viria a paixão por outros grandes mestres da guitarra e do jazz, entre os quais Al Di Meola, Paco de Lucia e Pat Metheney. É claro que essas referências foram essenciais para a formação do guitarrista que, a partir daí, dedicou-se inteiramente à música e aos ritmos cabo-verdianos.

De 2000 a 2004 frequentou a Conservatória de Música do Porto, ficando pelo 6.º grau de Formação Musical, passando pela guitarra clássica e jazz. Como o próprio Hernâni diz, seis anos de formação em quatro anos. Regressa depois a Mindelo, onde continua sua formação pessoal, participando de novos desafios e tocando com os considerados grandes intérpretes da música cabo-verdiana.




Com todas essas aventuras musicais, experiências, influências e influências, surgiu um guitarrista com um touch próprio, que viria a modificar muito a forma de tocar guitarra e o arranjo de trechos em discos de artistas como Bau e recentemente Vadú, em que, para alem de assinar os arranjos e produção musical, revelou-se um instrumentista multifacetado, tocando guitarra, baixo, cavaquinho e teclados.

Hoje Hernâni Almeida é um conceituado jovem guitarrista cabo-verdiano, músico profissional de sucesso e fonte de inspiração para muitos jovens. Uma prova de que tudo é possível, e que para alem de se ser virtuoso há que ser responsável, humilde, paciente. Nunca devemos desistir dos nossos sonhos e temos que ir ao seu encontro, em vez de ficar à espera que ele se realize.

Com apenas 30 anos, este jovem guitarrista tem o que se pode considerar um curriculum invejável. Já participou de vários projectos musicais e tocou com artistas de renome e potenciais nomes da música cabo-verdiana e assumiu arranjos de vários temas, a saber, Boy Gé Mendes, Bau (três discos), Dudú Araújo (dois discos), Gabriela Mendes, Sara Tavares, Ntoni Denti d’oro, Nácia Gomi, Fantcha (no mais recente CD), Dulce Matias, Remna Schwartz, Tcheka, Vadú, Princesito, Isa Pereira, Eder, Swagato (Olinôs), Djinho Barbosa (Trasdisom), entre outros. Como produtor assina o mais recente trabalho de Vadú, assim como os de Princesito, Tcheka (Nu Monda), Isa Pereira, Eder e agora este seu primeiro álbum de originais juntamente com Zunga Pinheiro e em co-produção com Mirocas Paris.

As bandas sonoras também não são novidade para Hernâni. Trabalhou na banda sonora de um documentário sobre a cidade velha e ainda para um pugilista brasileiro, não esquecendo a importante participação na peça teatral “Um Vez Soncente Era Sábe” da SARRON.COM – Companhia de Teatro em que, juntamente com Neu Lopes, fez a maioria dos arranjos das músicas e ainda assinou a Direcção Musical.




Para coroar estes importantíssimos anos de carreira, apresenta agora ao público e amantes da boa música este Afro Na Mim, que foi gravado entre Agosto e Novembro de 2006. Após muito trabalho de mastering e pós-produção, muita espera e paciência para que fosse apresentado um trabalho de qualidade, só agora em 2008 o álbum verá luz.

Afro Na Mim foi gravado no Kapital Studios, na cidade da Praia, por Zunga Pinheiro e Hernâni Almeida, que foi acompanhado por Lúcio Vieira (Piano), Zé Paris (Baixo) e Mirocas Paris (Percussão). Nomes já conhecidos na nossa praça cultural, uma vez que Lúcio é neste momento baixista do Tcheka e Zé e Mirocas (sobrinhos de Tito Paris) integram a orquestra de Cesária Évora. Sobre o trabalho Hernâni afirma ser “a minha perspectiva própria sobre a música de Cabo Verde”. Afro Na Mim nos brinda com dez fantásticos trechos, sendo nove compostas pelo próprio guitarrista e uma assinada por Lúcio Vieira. Pode-se até falar em influências de jazz e guitarra clássica, passando por ritmos cabo-verdianos como a morna, a coladeira e o funaná,. Um álbum, a meu ver, com música para alimentar a alma. Uma obra obrigatória, e que deve ser ouvida por todos aqueles que amam a música na sua essência.

Afro Na Mim será lançado no dia 19 de Julho às 21h00 na Academia de Música Jotamonte em São Vicente. Para acompanhar Hernâni estarão em palco os jovens Carlos Brito Pereira (Caly) de 15 anos, e sobrinho do ex-elemento da orquestra de Cesária Évora, o cavaquinho Djassa, que assegurará as teclas, Vando Pereira no baixo, e o percussionista angolano N’Du. Embora muito novos, os irmãos Caly e Vando, também filhos de músico, não são estreantes. Uma oportunidade para ver jovens talentos e promessas para o futuro da música cabo-verdiana.

Mais sobre Hernani Almeida em

http://www.myspace.com/hernani1978

Neu Lopes
SARRON.COM

A Música de Manuel d'Novas (11)

MÔRT D’UM TCHUQUE

Lá na Ti Céza
Nô bá pa morte d’um tchuque
Friginόte co faba ma ralôm nô cmê
Regόd c’vim tinte
Ma uns groguinha mόnse pa aperitivo
Na som de violão ta contá partida nô passá
Más um dmingo desinfestiôse
Compád Zeca ma Bitim

Postá na seis pratim
Ês cai na tchom
Ta falá contina

Já quase d’nôte ês sirvino
Um cúscús quente companhόd
C’um cafisim c’lête
Pa levantá moral
Artur quemá êl tchorá
Êl dzê lembral na Gusto Piric
Piduca sobiá. Êl zará
Festa cabá




Manuel d'Novas e amigos
num dos aniversários de Ti Céza (canto superior direito)
onde se fazia sempre "Morte d'um tchuque" (daí a música)



Direitos Reservados
(Editing/Publishing)

Manuel de Jesus Lopes (Manuel d'Novas)
SPA
SACEM
Africa Nostra
Harmonia

UNESCO anuncia novos patrimónios mundiais; Cidade Velha é próximo ano

Até amanhã, 10 de Julho, o Comité da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultural (UNESCO), que se encontra reunido no Canadá, deverá anunciar pelo menos 25 novos locais que passam a ser património mundial. O Comité está desde dia 2 a escolher os novos pontos do globo com valor natural ou cultural. O caso de Cidade Velha, que disputa o mesmo estatuto, só será apreciado no próximo ano.

Foram 13 locais naturais e 34 locais culturais propostos à Unesco para, durante a 32ª reunião, ficarem a fazer parte da lista que começou a ser construída em 1977. O comité, formado por 41 estados, está na cidade do Quebeque a avaliar as propostas. Diariamente, desde o dia 5, vão sendo anunciados locais novos.

Três dos cinco países que enviaram pela primeira vez uma proposta à UNESCO já receberam a aprovação do comité. São eles Papuásia-Nova Guiné, São Marino e a Arábia Saudita e já fazem parte dos países com património mundial.

Kuk, Nova Guiné, é o nome do sítio arqueológico onde se pode observar pelos menos 7 mil anos contínuos de exploração agrícola. Fica nas montanhas do Sul da Papuásia - Nova Guiné. No local, os restos arqueológicos são uma descrição da passagem da exploração da vegetação para a agricultura, há 6500 anos.

O centro histórico de São Marino com 55 hectares tem inúmeros edifícios que representam a história de uma cidade-estado, que é uma república desde a sua fundação no século XIII. Apresenta uma basílica neoclássica do século XIX, dois conventos do século XIV e XVI, e outros edifícios.

O sítio arqueológico chamado Al-Hijr, na Arábia Saudita, é o maior local preservado da civilização dos Nabateus, em Petra. O local tem 111 túmulos, 94 dos quais ainda estão decorados. Tem várias inscrições do período dos pré-nabateus.

Relíquias naturais e culturais

Demonstrar o génio humano através de uma obra de arte, presentear-nos com um fenómeno único de uma beleza natural extrema, conter um testemunho excepcional de uma tradição cultural de uma civilização existente ou desaparecida, ser um exemplo de um fenómeno biológico ou geológico progressivo são alguns dos critérios exigidos pela Unesco para que um local possa se tornar património mundial.

Entre estes critérios, alguns adequam-se ao património cultural e outros ao natural, e apesar dos adjectivos poderem ser vários são todos superlativos. Este ano as escolhas proporcionam novos destinos de turismo para todos os gostos.

Por exemplo, os prédios estatais de arquitectura modernista construídos entre 1910 e 1933 em Berlim representam uma política inovadora de apoio aos mais pobres. O parque natural do Monte Sanqingshan, na China, tem qualidades cénicas excepcionais, com pilares e picos de granito que parecem silhuetas humanas e de animais.

Também a linha ferroviária de Rhaetian agrega duas linhas de comboio de Albula e Bernina, nos Alpes suíços e é um monumento de engenharia que data de 1904. Com diversos túneis e viadutos, a linha tirou do isolamento, várias povoações. E a cidade fortificada de São Miguel e o Santuário de Jesus o Nazareno de Atotonilco, no México, é outra relíquia cultural. A cidade data do século XVI e durante dois séculos foi adquirindo vários edifícios com o estilo Barroco do México.

Estes são só alguns dos locais que a UNESCO anunciou. A lista continua a aumentar até o fim da reunião do comité, amanhã, quinta-feira. Cabo Verde, que concorre com Cidade Velha ao mesmo estatuto, só verá o seu dossier apreciado no próximo ano.
Fonte: asemana online

Gil Semedo apresenta novo álbum esta sexta-feira nos Estados Unidos

O cantor cabo-verdiano radicado na Holanda Gil Semedo está de volta aos Estados Unidos da América, onde vai apresentar esta sexta-feira, em Lupo’s Heartbreak Hotel, em Providence, o seu novo álbum de originais, “Cabopop”.

O autor de “Nós Líder” dará um único concerto de apresentação deste seu novo trabalho discográfico, antes de regressar a Cabo Verde, para uma actuação marcada para o dia 19 de Julho, ainda em lugar por confirmar.

Considerado como um dos nomes mais sonantes da moderna música das ilhas, sobretudo ao nível do estilo pop cabo-verdiano da transição da década de 90 para a de 2000, Gil Semedo tem conquistado o coração dos cabo-verdianos por onde quer que tenha passado, arrastando atrás de si multidões de fãs, sobretudo a malta jovem.

Gil Semedo nasceu em 1974 na ilha de Santiago em Cabo Verde. Aos seis anos imigrou para a Holanda, com a sua família. Foi ainda na sua tenra juventude que começou a experimentar e escrever música. O seu estilo é uma mistura do género cabo-verdiano, o Funaná e o Coladera, com a música moderna.

O seu primeiro maxi-single foi imediatamente um sucesso enorme e alcançou os tops em Cabo Verde e Portugal.Em menos de três anos, Semedo é escutado e "dançado" em todos os países onde existem comunidades cabo-verdianas e não só: Holanda, E.U.A., França, Alemanha, Itália, Luxemburgo, Angola, Senegal e Portugal.

O seu reportório é inteiramente baseado nas suas próprias composições, contando já com 13 álbuns de originais. As suas vendas totais já alcançaram as 500 mil cópias em todo o mundo, e as suas actuações contam com mais de 100 mil fãs que invadem a arena e dança ao som da sua música.

O ano de 2006 foi mais um ano de sucesso para Gil Semedo. " Nha Vitória " aparece como um trabalho que marca uma transição na longa carreira de Semedo, sendo o primeiro a ser editado pela MB Records.


Fonte: Inforpress

30 junho 2008

Diva nas celebrações do 5 de Julho nos EUA


A cantora Diva partiu no passado Domingo, 29, para os Estados Unidos da América, onde actuará como convidada das celebrações do 5 de Julho naquele país da América do Norte. São cinco espectáculos junto das comunidades cabo-verdianas nos dias 3 (Boston), 4 (Pawtucket), 5 (Providence), 12 (Los Angeles) e 19 de Julho (New Bedford).


O convite para Diva, que será acompanhada por ex-elementos da Jam Band, partiu da Associação Inteligente Futebol Club, uma agremiação com cerca de 10 anos de existência, sediada em Providence e que tem ajudado muitos caboverdeanos nas terras do tio Sam, no que toca à integração, repatriamento, seguros, funerais.
Mas além de música, a Associação Inteligente Futebol Club, que também promove diversas actividades desportivas e socio-culturais nos estados em que existem colónias de cabo-verdianos, preparou para a festa do 5 de Julho um torneio de futebol.

Fonte: asemana online

27 junho 2008

Zé Delgado e David Brazão em concerto no Mindelhotel



Zé Delgado e David Brazão apresentam hoje, 27, num concerto ao ar livre no MindelHotel, os seus mais recentes cds, “Cocktail de Prazer” e “Nha Amada". Djoy Delgado é o convidado especial deste espectáculo de cabozouk que começa a partir das 23h30 na noite de Mindelo.

Programa multicultural marca comemorações de 5 de Julho em Portugal

O Dia da Independência Nacional, 5 de Julho, está a ser assinalado em Portugal com um leque variado de actividades, viradas essencialmente para a vertente cultural.

Numa iniciativa da “Saúde em Português” e com a parceria da Câmara Municipal de Coimbra, está-se a cumprir, desde o passado 21 de Junho e até 15 de Julho, em Coimbra, um vasto programa de Comemoração do 33º Aniversário da Independência do nosso país.

Para além desta parceria, contam com o apoio da Embaixada de Cabo Verde em Portugal, Governo Civil de Coimbra, Universidade de Coimbra (Departamentos da Faculdade de Letras e Serviços de Acção Social) e Associação dos Estudantes Cabo-verdianos em Coimbra.

A iniciativa conta ainda com o apoio da Orquestra Clássica do Centro, Televisão de Cabo Verde (TCV), Fundação Bissaya Barreto, Livrarias Quarteto e Casa do Castelo e Ordem dos Médicos de Portugal (SRC) e da Federação Columbófila.
Fonte: Inforpress

20 junho 2008

FUSION actua hoje no CCM



Fusion é uma das mais jovens bandas musicais nascidas no Mindelo. Com músicas embebidas em estilos que vão desde a coladeira ao reggae, passando pelo R&B, Rock e Pop. Renato e Dany, os irmãos ex-NaCl (Entende-se sal [NaCl é a fórmula química para Cloreto de Sódio], pois a dupla nessa altura vivia no sal) e filhos dos já conhecidos artistas Calú e Mindau, dão voz às músicas que, na sua maioria, são compostas e arranjadas pela banda.

Fiquei bastante surpreso pela capacidade e sonoridade desse grupo musical quando os ouvi pela primeira vez no Mindelhotel, durante o intervalo de um concerto do saxofonista Teck e do guitarrista Tolas. Já conhecia o Ivan. Inclusive trabalhara já comigo aquando dasgravações das músicas para “Biografia dum Criôl”. De Dany e Renato, só soube que eram os NaCl e que já haviam gravado músicas como “Será”, um ritmo zouk, e que nada tem a ver com o novo estilo variado dos Fusion. Fredy (Baterista) fizera parte dos Maltas de Terra. Fiquei curioso, daí a conversa que origem a este texto que agora publico.

No seio dos Fusion, cada um é uma peça com especifidades claras e distintas mas que formam um puzzle coeso e de harmonia bastante madura – uma banda de futuro incontestável, se não forem bafejados pelos factores negativos que sempre detonam os grupos musicais mindelenses. Pelo menos todos os elementos têm um sonho – obter uma bolsa de estudos e conseguir formação musical afim de melhorar as capacidades musicais da banda.

Fusion estará em concerto hoje, 20 de Junho, Sexta-feira, no Auditório do Centro Cultural do Mindelo, enquadrado na rúbrica “Música Como Cultura” que é levado a cabo mensalmente pelo referido centro. Logo de seguida, neste Sábado, estarão em Santo Antão para mais um concerto. O grupo também já está convidado para a segunda edição do “Festiralasom” em Ribeira Grande – Santo Antão.

FUSION é composto por
Dany
(24 anos) – Voz
Renato (20 anos) – Guitarra e Voz
Ivan (20 anos) – Guitarra
Rui (19 anos) – Baixo
Fredy (22 anos) – Bateria e Percussão


Neu Lopes
SARRON.COM


A noite musical do Mindelo promete este final de semana. O CCM recebe os Fusion. Já o Bar Lobby do Hotel Porto Grande recebe hoje, 20 de Junho, Constantino Cardoso que estará em concerto com o pianista Chico Serra, para amanhã, 21 de Junho, subir em palco a cada vez mais requisitada Gabriela Mendes.

Já o Mindelhotel propõe para hoje, no seu Pub Alta Lua, as vozes de Ilo Ferreira e Kapa, acompanhados por Bau (guitarra), Tchenta (teclas), Jimmy (baixo), Jorge (bateria) e Ivan (guitarra). Amanhã o palco será dado ao grupo Só Alegria.

18 junho 2008

Luxemburgo apoia candidatura de Cidade Velha a Património da Humanidade

Luxemburgo vai apoiar a candidatura da Cidade Velha da Ribeira Grande de Santiago a Património Mundial da Humanidade, cujo processo já foi entregue na UNESCO para apreciação e decisão.

Esta garantia foi dada, segunda-feira, pelo ministro da Cultura, Manuel Veiga, que falava durante a abertura da primeira Semana Cultural Luxemburguesa em Cabo Verde. Este evento trouxe até à cidade Praia a secretária de Estado da Cultura, do Ensino Superior e da Pesquisa do Luxemburgo, Octavie Modert, e diversos artistas e homens da cultura daquele país europeu.

O ministro da Cultura, Manuel Veiga define a Cidade Velha na altura como “laboratório da miscigenação e da emergência de um mundo novo, ligando África, Europa, América e Oriente” e onde “a aventura dos descobrimentos se transformou na aventura da crioulidade e da diversidade cultural”. A semana cultural de Luxemburgo em Cabo Verde, que decorre até ao próximo sábado, com actividades em vários espaços culturais, inscreve-se, segundo os promotores da iniciativa, no programa do acordo cultural bilateral negociado entre os dois países, cujos objectivos passam por favorecer as trocas culturais, incrementar o conhecimento das tradições inerentes a cada povo, encorajar o diálogo entre as nações e contribuir para as relações de amizade entre os dois Estados.

“Este é o primeiro resultado positivo, embora com um atraso de 20 anos, de cooperação cultural com Luxemburgo”, referiu Manuel Veiga, relembrando que os dois países mantêm uma relação de cooperação privilegiada que se traduz, nomeadamente, pela assinatura de um segundo programa Indicativo de Cooperação para os anos 2006/2010, dotado de uma contribuição financeira de 45 milhões de euros para projectos nos domínios da educação, formação profissional, saúde, ajuda alimentar, água e saneamento. Neste quadro, disse secretária de Estado da Cultura, do Ensino Superior e da Pesquisa do Luxemburgo, a semana cultural luxemburguesa vai permitir a diversos artistas do seu país apresentarem as suas obras ao público cabo-verdiano, sendo também a ocasião destes trabalharem com jovens e adultos em ateliers de música, pintura e de fotografia, animados por artistas dos dois países.

Do leque de actividades previstas vai estar patente no Palácio da Cultura uma exposição de fotografias do artista plástico luxemburguês Joseph Tomassinni e uma amostra de pintura do artista cabo-verdiano radicado naquele país europeu, Nelson Neves.
in: Inforpress

15 junho 2008

L'Oeil Dans Le Retro no CCM

A convite da Alliance Française de Mindelo, a banda francesa L'Oeil Dans Le Retro apresentará no próximo dia 17 de Junho, Terça-feira em concerto único no Centro Cultural do Mindelo às 21h00. Os bilhetes já estão à venda no CCM e na AFM por 300$00. Para os sócios da AFM a entrada fica por 200$00.
O estilo musical do L’Oeil Dans Le Retro é o resultado da junção das canções populares francesas misturada ao jazz e ao rock, mas sobretudo com inspirações que vêm da “world music”, com acenos mediterrânicos, iidiche, eslavos ou ainda ciganos.

As composições do grupo revelam ao mesmo tempo o lirismo conciliado a combinações zombateiras e de muito humor. As letras do sexteto narram episódios quotidianos, inspirados em cenas que ocorrem nos cafés, viagens, nas relações amorosas e de amizade. Mas a grande personalidade do grupo acontece quando os texto deixa de ser cantado para ser declamado, conferindo um estilo especial à interpretação musical.

L'Oeil Dans Le Retro são:
Jean-François Gaboriau: Voz
Rodolphe Blino: Guitarra
Stéphane Guillet: Clarinete
Alain Codevelle: Saxofone
Brice Pineau: Tuba
Olivier Caille: Bateria

14 junho 2008

"Biografia dum Criôl" volta ao palco do CCM em Julho


Cena de "Biografia dum Criôl Foto: João Barbosa

A mais recente produção da SARRON.COM - Companhia de Teatro, "Biografia dum Criôl" regressa ao palco em Julho. Com a repleta agenda do Centro Cultural do Mindelo, encontramos uma única brecha para os dias 18, 19 e 20 de Julho.

É a oportunidade para quem que não viu o espectáculo de teatro mais comentado do momento. Algumas melhorias e novidades serão inseridas na peça, pelo que o staff fará de tudo para proporcionar ao público três noites inesquecíveis, ao som das mornas e coladeiras de Manuel d'Novas.

Depois, com certeza será tempo para algum descanso, caso não haja nenhum convite para novas apresentações aqui no Mindelo ou, quiçá, por outras paragens. Pois, a SARRON.COM estará representada na edição de 2008 do Off do Festival Mindelact com o sketch Nha Rosa de Monte Verde, peça apresentada pela primeira vez como um dos trabalhos finais dos alunos do XII Curso de Iniciação Teatral, e premiada com quatro Suzies.

CENTRO CULTURAL DO MINDELO COM AGENDA CHEIA

Que se desenganem aqueles que dizem que Mindelo está a ficar com poucas opções culturais. Para além dos concertos de fim de semana, vem aí uma época cheia de actividades. Falta sim, espaço para tão longa agenda. É a confirmação da necessidade que a denominada capital da cultura de Cabo Verde sente de uma maior sala de espectáculo e de espaços alternativos. O Café Musique está fechado e, para além dos espaços para Noites Cabo-verdianas (às vezes de qualidade duvidosa), os concertos só são vistos em hotéis de luxo.
O Centro Cultural do Mindelo também tem a sua agenda cheia, com seus poucos espaços (salas de exposições, auditório e pátio) todos utilizados durante os meses de Junho e Julho. Para Junho podem ser destacadas uma exposição de fotografia de 16 a 22, um concerto com o jovem grupo Fusion no dia 20 (inserido na rúbrica mensal do CCM Música Como Cultura), exposição de tapeçarias a partir do dia 23, apresentação do côro Voz de Alma e vozes individuais no pátio às 20h00 do dia 27 e ainda o lançamento do DVD de Sorriso da Criança às 16h00 do dia 28.
Para o mês de Julho também o calendário já está fechado, pelo menos aos fins de semana. O que significa que Mindelo inicia em força o seu Verão Cultural.

PORTO NOVO: LIVITY E FERRO GAITA NAS FESTAS DE SÃO JOÃO

As festas de romaria de São João Baptista no Porto Novo, consideradas uma das mais populares de Cabo Verde, vão ser este ano abrilhantas pelos grupos musicais Livity e Ferro Gaita.
Esses dois conceituados agrupamentos musicais cabo-verdianos terão ainda a companhia do grupo portonovense Harmonia no grande baile popular, que se realizará no dia 23 do corrente, naquele que é um dos "pratos fortes" das festividades, noticiou a Inforpress.

O momento mais alto das festas do Santo Padroeiro do município, que se comemora a 24 de Junho, acontece, todavia, no dia 23 com a romaria entre Ribeira das Patas e cidade do Porto Novo, onde tem lugar, no dia 24, o acto central das festas, marcado pela procissão e missa solene.
Os fiéis, todos os anos, transportam a imagem de São João Baptista entre Ribeira das Patas e a Cidade, num percurso de cerca de 20 quilómetros, numa manifestação única em que os portonovenses mostram a verdadeira devoção pelo seu Santo Padroeiro.

A imagem do santo, que "mora" na capela da Ribeira das Patas, regressa à sua "residência" no dia 25, dia de São Joãozinho, data também assinalada com missa e actividades tradicionais.

A aldeia cultural, que se realiza durante a semana que antecede o baile popular, constitui uma outra atracção das festas. É um espaço onde têm lugar as mais diversas actividades culturais próprias das festas, como toca tambor, música tradicional, colá, confecção de pratos típicos, de entre outras.

Fonte: Expresso das Ilhas

PRAIA ACOLHE MAIS UMA EDIÇÃO DA FÊTE DE LA MUSIQUE

Como o nome já sugere, é uma invenção francesa esta festa popular que marca o primeiro dia de Verão, 21 de Junho, com a descida da música à rua. A ideia deste encontro musical e popular pelas ruas da França partiu, em 1982, do então Ministro francês da Cultura, Jack Lang. O conceito de democratizar a cultura e de reconciliar artes maiores e menores teve sucesso imediato a ponto de ser "exportado" para números países.

Em Cabo Verde, o Centro Cultural Francês celebra todos os anos a Festa da Música.
Este ano, o ministério da Cultura de Luxemburgo, o Presidente da Câmara Municipal da Praia, o Centro Cultural Francês e a Fundação Cabo-verdina de Solidariedade propõem um concerto gratuito no Largo Diogo Gomes, na Praia.

Este ano foram convidados uma vinte de artistas de várias gerações, entre os quais Remna, Ricardo de Deus, Vádo, Vadú, Izayas e Duka assim como as Batucadeiras "Tradiçon di Terra" de Tira Chapéu e jovens guitarristas da Escola Pentagrama. Os rappers da Praia estarão representados pelos grupos S & Evanilson, República, Kingston e Guerilha.

A grande atracção desta festa musical e popular será seguramente a actuação do agrupamento luxemburguês Legotrip que encerrará musicalmente a Semana Cultural luxemburguesa em Cabo Verde.

O grupo de rock luxemburguês Legotrip dará, durante a sua estada na Praia, espectáculos e workshops no Centro Cultural Francês, no Palácio da Cultura e no Quintal da Música.

A Festa da Música, que entra este ano na sua 26ª edição, é um encontro anual de milhares de músicos amadores e profissionais e de milhões de espectadores em numerosos países do mundo.
Fonte: Expresso das Ilhas